abril 28, 2007

»»»»»»»»» o gato faz miau «««««««««

tarina mando-te um gato para o rato
e este para as tuas joaninhas

Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama
Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.
És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.
In) fernando pessoa

abril 26, 2007

»»»»»»»»» quero - te pescar «««««««««


imparável desejo de te pescar
no meu anzol, de iodo e sal
em mar, de alvoroçado poema
sentimentos, o isco dos amores
vendavais de miragens nas marés
ventos sul, o suporte do teu corpo
plagiando, feito peixe voador
as gaivotas a esvoaçar pilipilando
amostrando a vereda, o meu trilho
onde sorverás o mel dos meus desejos
poema e fotos: poetaeusou

abril 24, 2007

»»»»»»»»» é amanhã «««««««««

quero madrugar esperança

quero madrugar esperança
dum florido amanhecer
todos os olhos enfeitados
nos espelhados jardins
sortidas flores, misturadas
feitas gente, feitas povo
não só cravos, mas violetas
rasadas rosas, lírios, girassóis
giestas do campo e da cidade
aloés, os meus amados aloés
é amanhã, promessa esventrada
utopias, dum país em testamento
somando escolhos em estrada nua
sorvendo entediados, palavras fúteis
manjar de multiplicação dos inúteis
poemado e fotos: poetaeusou

abril 23, 2007

»»»»»»»»» vésperas de ... «««««««««


transmutado abril
sem horizontes
sonhos vãos
utopiasde negrura
metamorfoseada
na minguada festa
de cravos cravados
de rosas em espinhos
dá-me lírios Abril
giestas da serra
clarificando ocasos
democracia inventada
em cracia sem povo
povo sem farol,
de tormentados mantos
rasgados de esperança
de porvires estraçalhados
por amarradas globalizações
de quimeras de topo
e um povo pacóvio
suplicando magia para transmudar
aportemos, votar, votar.
para os (eles) cristalizar, cristalizar …

agradeço á wind club, dá que pensar e muito, os blogs:

http://non-morte.blogspot.com/
http://voandoai.blogspot.com/
http://isabelfilipeartdesign.blogspot.com/
http://ilhasdomar.blogspot.com/
http://mia-gato-miau.blogspot.com/

obrigado a quem aceitar ou ...

poemado e foto: poetaeusou

abril 22, 2007

»»»» o entardecer do nascer do breu »»»»


sonhados ocasos
em reais entardeceres
languidez derramada
indolência dos gestos
em negrume vivo
cobrindo o imenso azul
encruzilhada da cor
no dia hiato noite
esfumada luz
em breu dos amantes
noctívago reflexo
no areal espelhado
de conchas o leito
e ajustados corpos
tormentando anseios
apaziguando desejos
sinfonias de amares
óperas de búzios
de sabor a maresia
em palco de amor
poema e fotos de: poetaeuso

abril 21, 2007

»»»»»»»»» mar, amor, amar «««««««««

nazaré, 12,3o horas
nazare, 07,3o horas
a
ver
o mar
procurar
visualizar
o amor em ti
o mar reflectido
nesses teus olhos
das brisas irisados
das voluptuosidades
em vácuo dos sentidos
de herméticos segundos
marujantes de marés mar
neurónios, em arrebatado êxtase
misterioso, volver, concretizado
cenografia, do intemporal, amor
brilhos ,de amares, aurora boreal
sorrisos, floridos, perfumado mar
conchas, búzios, amor, ciúme, nós
poema e fotos de: poetaeusou

»»»»»»»»»» eu escolhi «««««««««««

PoesiaMGD
não "entro" nestas jogadas, mas, a ti nunca recusava - obrigado
aceito como prenda de anos, 19-04-2007, e estima como é óbvio
sabem que o selo é colocado na barra lateral, e não "hiatem" a sequência...
grato a quem aceitar e não aceitar
espero que aceitem, conchinhas da nazaré
poeta(pseudo)eusou

abril 20, 2007

»»» mulher, amar, nuvem, bruma do mar «««


quero-te mulher, feita amor, feita de amar
em dilema e delírios, mar, nevoeiro, nuvens
mar levante, mar sul, outra margem, mártir
mulher afectos, em sorrisos, ansiado abraço
que trazes, nevoeiro mar, nuvem carregada ?
mulher nuvem, mulher bruma, do mar, desejada
dispersa nevoeiro, surge mulher, golfadas de luz
vai vazio tédio, escura solidão de falados silêncios
vem mar mulher amar, corpo incandescente e ecos
murmúrio amadurecido, acariciante em ti reflectido
veluda palavra, desencorajamento de encontrado sol
preconcebida mulher, bálsamo, perfumes de amores
paraíso dos penetrantes sentidos, de amantes amigos
prematuras insónias, noite ardente, aconchegada lua
madrugadas de prantos convulsa cisterna, de dor flor
graças trocadas, crepúsculos, em caminhos do (a)mar
poemado e fotos de: poetaeusou

abril 19, 2007

»»»»» verde pinho, olhos verdes «««««

um mar verde, os meus olhos vislumbraram
assombrosos encantos, das mareantes sereias
no verde delicado, desses teus profundos olhos
me enfeitiçando, feitos mágicos, os olhos meus
impulsionei, mergulhando, no teu mar verde
meu castanho olhar, em compartidos átomos
partículas acastanhadas flutuando em pinhal
assombroso olhar, abrasador das minhas veias
em ostra transmutada, protegendo o teu olhar
guarda-o em caixa prateada de verdes cristais
abrigado porto dos meus esmeraldinos ciúmes
pudesse ver o mundo através desses teus olhos
dos teus sentidos, escravo seria, crê, meu amor
poemado e prosa de: poetaeusou

abril 18, 2007

»»» fome das gaivotas, minha fome de amor «««


como a fome, desenganada da gaivota
tenho fome de ti, desencontrado amor
tenho fome do sossego dos aconchegos
tenho fome das tuas carícias tacteando
tenho fome dos teus afagos feitos colo
tenho fome desses murmúrios ciciantes
tenho fome de me sumir nos teus olhos
tenho fome do teu desabrochado jardim
tenho fome desse teu corpo voluptuoso
tenho fome das tuas misteriosas reacções
tenho fome das tuas frustradas renuncias
tenho fome das encruzilhadas sem nexo
tenho fome que o tempo não tenha tempo
tenho fome amado amor, de não teres fome
poemado e fotos de: poetaeusou

»»»»»»»»» de quando em vez «««««««««





a outra face da blogosfera
divulga este blog
mais oportunidades
mais postos de trabalho

abril 17, 2007

amo-te aloés, amo-te martinho, amo-te (,,,,,,,,,,,,)

hoje estou imensamente feliz, encontrei os meus aloés
ouço melódica sinfonia em toque harmonioso de violinos
ouvindo o pililipar de uma gaivota, reconheci-a era a gavy
amostrava a falésia, bico da memória e eu de “mono” vi
vermelha mancha, sobressaindo das amarelas primaveras
correndo, eu fui, mitiguei a fome e o desejo de lhes tactear
não, não fomos roubados, pedimos á gavy, para nos trazer
sabes, antes de ficarmos seguros na areia trazida pelo vento
a gavy, tratou de nós, trazia agua no seu bico refrescando
no inverno nas noites gélidas cobria-nos com as suas asas
engraçado todas as noites D.Fuas Roupinho, vem visitar-nos
sem cavalo, apoiado na lança, grita, aloés não tenhais medo
do demo, eu estou aqui, a Sra. da Nazaré sorri, pílulas, diz
zé, adoro estar aqui, a lua vem beijar-me, sempre que passa
vês toda aquela espuma branca no mar está enciumado da lua
zé, vou aqui ficar, embora sinta a falta, das canções do nosso
martinho da villa, em casa vais á janela e repara, eu ao vento a
dançar cantando
+*+*+*+*+*+*+
o a amor não tem cor
o amor não tem idade
o amor não vê cara nem religião
não faz diferença do rico e do pobre
o amor só precisa de um coração
o amor não tem tom nem nacionalidade
dispensa palavras, basta um olhar
o amor não tem hora
nem fórmula certa
não manda recado, chega pra ficar
o amor entrou na minha vida
quando te encontrei
olhei no teu olhar e apaixonei
foi tanta emoção, não deu pra segurar
o amor contigo ao meu lado é cada vez maior
quero me baptizar no sal do teu suor
e ter a vida inteira pra poder te amar
»»» martinho da villa «««
poemado e foto: poetaeusou

abril 16, 2007

»»»» dia, noite, estranho, corpo ««««


corpo estranho, em campo verde abandonado
manilha cimentada
angustiada, e esquecida argamassa, cinzenta
amor não betumado
inerte surrealista, de amargos sabores visuais
prelúdio de recusa
olhai a agreste piteira, em prólogos nocturnos
prefácios de amor
o mar, o enfeitiçado mar, o extenso areal e sol
aprazível recusa
as ágeis nuvens, poderosas e ciumentas nuvens
ocultadoras do sol
noites diáfanas, dias de breu, ocasos madrugadores
como tu, eu, eles
o hoje, passado, na memória futura, avessos presentes
desmentido viver
enfatuado sol, na costumada rota, vomitando calor
que me gela as veias
como tu, deusa da recusa, meu calvário, sofrida dor
denegação do amor, que teias …
poemado/fotos: poetaeusou

abril 15, 2007

»»»» igual visão, outras cores ««««


pôr-do-sol vermelho
ocaso sol
dos desencontros
negra e lúgubre solidão
salvados do naufrágio desta vida
reflectido breu gritante da ausência
vermelho sol, cor fogo do teu corpo
claustros escarlates de esperança
desafogados horizontes
irisando amanhãs
flor amor
por-do-sol dourado
dourado
céu de por-do-sol
certeza viva do encanto
intensidade do profundo querer
perfume aconchegante do gesto
plenitude do afecto nas carícias
mãos amantes incontidas
ciúmes de amores
sentidos
poema/fotos: poetaeusou

abril 14, 2007

»»» dóris deusa do vítreo mar «««


sim
és só tu
meu amor
mulher agua
mar cristalino
onda translúcida
de encontros loucos
mas não concretizados
sôfrego desejo abandonado
poema inacabado desconexo
esculpido, por mim esventrado
lágrimas dos impotentes quereres
exuberante amor em profano corpo
subtraída derrota de não te conquistar
o meu amor, te incompleta, qual a razão?
quero ungir o amor e mar, em marés de sal
nas transparentes aguas de clarificados fundos
searas de ondas, torrente de vagas e ventos do sul
madrugadores poemas de espuma, salpicados de dor
sabes, se tenho em mim, o mar secreto, dos teus olhos
e o vibrante e tempestuoso corpo no meu barco escondido
porque me permites viver, nesta devastadora e crua solidão?
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poema/fotos: poetaeusou:

abril 13, 2007

»»»»»» pôr do sol no sol pôr ««««««


zénite do pôr-do-sol
vértice de horizontes
sol praia mar e céu
em porvir de desejos
de amantes no apogeu
em porfiadas carícias
de quereres ao dispor
amar mariar o mar
astro-rei de ocasos
acasos de pormenor
pôr-do-sol pináculo
fronteira das trevas
madrugar das tardes
escurecer das manhãs
sobrepor aos dias
noites resplendorosas
em cúpulas estrelares
refulgência de amores
encantamento do pôr
fascínios de olhares
jungir o postado sol
céu e mar quebrantados
em corpos tacteados
pressupor deslumbramento
na estranha procura
do magnetizado farol
inatingivel horizonte
dos pôr-do-sol convulsos
poemado/fotos: poetaeusou

abril 12, 2007

»»»»»»» falésias, fragas, amor «««««


em pedregosas falésias monstruosas
vislumbrando os temores das arribas
em escarpas e ladeiras mergulhadas
nas apetecidas espumas dos amores
penhascos de despertos desencontros
tempestade de amor nas frias fragas
na aurora das paixões em conjuntura
das encostas e vertentes do desamor
teus pudores em desejados declives
em desapertados seios quais rochedos
nas inclinações de loucos devaneios
excitados lampejos de clivadas rampas
quebradas ribanceiras de ninfas e mar
de peixes esvoaçantes cantando amores
no despenhadeiro lúbrico do teu corpo
em barrancos labirínticos dos delírios
e prazeres nos secretos fossos do amor
resvaladouros de volúpias e espasmos
desaguando em misteriosos precipícios
poema e fotos: poetaeusou

abril 11, 2007

»»»»» jogo de palavras na praia «««««


palavras das memórias do futuro
invertidas do passado no presente
no passado da palavra na memória
presente de memórias não vividas
de palavras dos passados amanhãs
de futuros do passado sem sentido
e palavras sem sentido do presente
e sentidos da memória sem passado
memórias dos amanhãs já vividos
nos vividos futuros bem presentes
nas passadas palavras dos futuros
palavras com sentido e não vividas
memórias de palavras não sentidas
em passados sem futuros e amanhãs
de palavras das memórias invertidas
amanhãs sem passados nem presente
com futuro das memórias sem sentido
poemado/fotos: poetaeusou

abril 10, 2007

»»»»»»»»» 2 - 3 - 1 «««««««««





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os dizeres falhados, dilacerados, por rasos fúteis
sons encalhados, desfigurados, falhos de inúteis

em rasados muros, lisos com falhas, frios do sol
visados rasos, na muralha acasos, á praia aproar
não falhados avisos, sobreavisos, sophia, redol

aproar, numa fenda na muralha, encalhar, encalhar

poemado/fotos poetaeusou

abril 09, 2007

»»»»»»»»» nuvens em escada «««««««««



as escadas subirei
esvoaçando ausente
da presença volúvel
em cavalgada final
de te atingir nuvem
transmutar em leito
em leito de amores
desejo esventrar-te
e fazer-te em mim
nascente de amor
em forma de chuva
que os ventos do sul
cruzando os do norte
em ventosos contrastes
de sentimento vertidos
derramando os frutos
chovidos de amores
bátegas de desejos
em carícias chuvadas
aguaceiros de beijos
trovoadas de gritos
faíscas de espasmos
relâmpago de êxtases
nos clímaxes da noite
poemado/fotos: poetaeusou

abril 08, 2007

»»»»»»»»» mar, verde mar «««««««««


estranha sensação ?
o que me fizeste mar ?
o teu azul, onde está ?
esse verde, o porquê ?
mas estás lindo, mar
o verde, água, a vida
porque vida é mulher
reflectida, estava ela
nos dourados trigais
os seus louros cabelos
nas azuladas violetas
os seu anilados olhos
nas púrpuras papoilas
as suas coradas faces
nas sumptuosas romãs
os seus escarlates lábios
no serpentear da seara
o seu corpo flutuando
no ondular em vagas
o recorte dos seus seios
as fragrâncias em afluxo
os teus perfumados poros
os trigais em torrado amarelo
a tua pele de sereia dourada
e rouxinóis trinando ao vento
bradando os teus sentimentos
estima, amizade e harmonia
respeito, ternura e bondade
paixão, entrega, e desejos
amor, amor, amor, amor
amor, em ti, por mim
amor, em mim, por ti
amor feito barco
amor feito mar
amor…feito
poema/fotos:poetaeusou

»»»»»» dança para mim amor ««««««

vigiando o meu amor

bailando na praia

do cintilante
fulgurante altar
admiro ás falésias
Areal, mar, céu azul
em fogachos ardentes
de acesos ventos do sul
feitas penetrantes brisas
o teu elegante corpo alado
de bailarina posse torrencial
mil rios em mim desaguados
sublimes pernas ágeis imortais
de sereia em trombeta encantada
e gestos embevecidos em sinfonias
nos ballets em gaivotas esvoaçantes
encantos de bailarinas que tens em ti
ninfa neptunoana, fantasiada para mim
quero sorver as tuas harmoniosas marés
transfigurado corpo nureyev me tornasse
tu em nova olga koklova a do pablo picasso,
ser o teu par, minha inocência reencontraria
envolvendo teus braços, meu amor, te cingiria
nossos corpos ondeando em bailados mareantes
ritmando num som melodioso da encantada sereia
diáfanos sussurros juramentos de amor inebriantes
e tu minha bailarina, ocultando a beleza que nos rodeia
poema/fotos: poetaeusou

abril 07, 2007

»»»»»» 1 - 3 - 2 = versos ««««««


lua estática, archote orbital, palco de gaivota

farol voador, em fachos lunares, de pililipipares sonantes
alimentando poetas em enlaces alquímicos, pejados de amor
florindo prazeres, em esplendor lunar, de intermináveis beijos

lua esvoaçando em amarelados luzeiros, de infinitas madrugadas
mendigando amor, em formato bravio, sem tréguas nem disfarces
poema/foto: poetseusou

abril 06, 2007

»»»»»» 1 - 2 - 3 = versos ««««««««


e cristo/homem sussurrou, pai, porque me abandonaste ?

e tu ? queres ver cristo/homem ?, queres saber quem é ?
repara na face triste, amargurada, de uma maltratada criança

nos rostos parados, de humilhados velhos, olvidados em depósitos
da desfavorecida mulher, vendendo o seu corpo a prostitutos homens
angustia e revolta, dos jovens, na procura do trabalho a que têm direito
prosa/foto: poetaeusou

abril 05, 2007

»»»»»»»»» 3 - 2 - 1 = versos «««««««««

avermelhada noite, de lua acesa
mulher mármore, arcana lua
ventre da noite, de utopia grávida

amor minguante, de crescente nudez
cheia de aveludados tesouros, em nova arca

lua mulher, virtual amante, que nunca vem
poema/foto: poetaeusou

abril 04, 2007

»»»»»» 2 - 1 - 3 = versos ««««««

divinizo a gaivota, no altar de mingua
em mulher renúncia, de exílios sombrios

nas carentes madrugadas, despedindo afectos

gradeando temores, com gestos errantes
destruindo pontes, por mim construídas
rejeitando juramentos, sentidos de amantes
poema/foto: poetaeusou

abril 03, 2007

»»»»»»»» 3 - 1 - 2 = versos ««««««««

barcos cingidos em espera
enlaçados em etéreas madrugadas
minha avidez é simples quimera

nada me acuses, tu só divagas

como poderei ser o teu arrais
se aprontas o rumar a outro cais
poema/foto: poetaeusou

abril 02, 2007

»»»»»» aloés meus amores ««««««

meus aloés
seguradores de areias
como proceder para
prender a minha amada
protege-la dos falsos trilhos
e atalhos dos desencontros
para a poder cingir
e numa única silhueta
ofertar-lhe a minha taça
em bocas unidas sorver
os sagrados néctares
embriagadores do amor
assistir ao crepúsculo
de avermelhados céus
os rouxinóis trinando
e o celestial arco-íris
em írisadas letras
conjugar o verbo amar
poemado/foto: poetaeusou

abril 01, 2007

»»»»»»»»» de quando em vez «««««««««

Ser do Benfica
Ser do Benfica é ser sublime, é ser maior
Respeitando tudo e todos! Toda a gente!
É ser Eusébio, é ser Coluna, é estar presente!
É não esquecer Feher ! é lembrar a dor !
Ser do Benfica
É ter mil desejos de Glória !
É saber lutar, mesmo perdendo, com genica!
É ter cá dentro a chama de ser do Benfica,
É ter as garras e as asas da Águia Vitória!
Ser do Benfica
É ao Sporting e ao Porto respeitar!
É levar aos portugueses pelo mundo
É dar-lhes o orgulho da Pátria cantar!
Ser do Benfica
É noventa minutos a gritar com tal genica
É saber perder se o Porto, ousar ganhar !
E a acontecer, gritar bem alto, Benfica, Benfica, Benfica!
adaptação: poetaeusou