Mar diferente, mesmo Mar...
»»»»»»»»»»Mais direitos, Já !!! ««««««««««««
Rotinando, hoje manhã cedo, fui visitar o meu amigo Mar. “Lusco-fusco”, acinzentado, de um denso nevoeiro, marginal deserta, o esperado.
O Mar acenou-me, já sabia que vinhas, a Vota viu-te saíres de casa, avisou-me, a Vota
é uma gaivota amiga, estás bem informado, riu-se indagando, estás com um ar confuso,
de sentimentos misturados, que se passa ? nada retorqui, mas ele é o meu melhor amigo,
não era justo omitir-lhe, li um post, no Blog da Luna, ainda não parei de meditar, eu vi
também na Net, disse.
É, o mar é navegantenétista, a sua rede local são as gaivotas, as ondas a Netcabo, os
Golfinhos o seu sistema sem fios, estes em ondas neptunistas, enviam toda a informação, dos satélites do Bill Gates.
Zé, apanha a onda, e fala no Raul, o nosso Raul, e em todos aqueles, que de mais atenção, necessitam, como eu faço sensibilizando as minhas ondas, para os cuidados que
obrigatoriamente terão que ter. OK, assentei.
O Raul nasceu com um “problema” na área da trissemia , um amigo, tornou-se intimo, quando um dia ,levando, o meu filho á escola, lhe disse Tó-Zé, vai cumprimentar o Raul, o Raul aceitou, sorriu piscou-me um olho, o Raul era inteligente, era visualmente diferente, só.
Dois apontamentos, um dia esperando o meu filho, vi-o acompanhado de uns amigos,
irem ao encontro do Raul e com eles seguir.
Dias depois lá estava o Raul, o que fazes aqui ?, perguntei ! estou á espera dos meus
amigos, vamos jogar á bola, sou da equipa do Tó-Zé, o numero 9, o meu numero
preferido, pensei.
Agradeci ao Além, seja quem seja …
O Raul, 15 anos, um dia de domingo, manha cedo, dirigiu-se ao porto de pesca, na sua caminhada , encontrou o amigo João, onde vais Raul ? vou á pesca, sozinho, o João sorriu, de amor pelo Raul, boa pesca, dou-te um peixe grande, retorquiu.
O Raul, falava sério, num porto deserto, desamarrou uma lancha, 5 X 2, metros, ao leme, qual Vasco da Gama, foi ao sabor do mar, sem rumo, ficou com uma visão nunca
pensada, quanto mais se afastava da terra firme, terra firme avistava, concelho da Nazaré, concelho de Alcobaça só interrompida pela serra d’Aire, pedreira dos Dinossauros.
E por mar fora foi o Raul, no dia seguinte, falta uma lancha, falta o Raul, não falta o João, para contar o seu papel neste enredo.
Grito de alerta, quem é ? é o nosso Raul, entra outro amigo, Comandante da Capitania da Nazaré, Capitão de Fragata, bom homem, homem do mar. Manda sair os barcos disponíveis, buscas goradas, pede a intervenção do Comando Naval do Continente,
o Raul tinha direitos !!!, buscas mais uma vez infrutíferas. A esperança morria.
Mas, ao terceiro dia, a boa nova chegou, um barco da Figueira da Foz, encontrou o Raul, ó fez uma exigência queria ficar na Lancha, para a dar ao Ti Manel. O dono.
Uma caravana automóvel, foi requestar o Raul e agradecer aos novos amigos dele, uma
outra foi ao seu encontro, no resto deste pais ninguém se apercebeu, nem a “T V I”,
(como amostra) , perdeu dez segundos com o acontecido, de um menino que quis por um dia, ser pescador,como um outro, que nunca perdoou aos pais, não ter sido marinheiro,
O também nosso Fernando Pessoa.
Luna, a divulgação, nesta missiva, é a mensagem que eu quero deixar, as diferenças são
“feitas” pelos nossos pensamentos, elas não existem.
LUNA, Bem hajas, pela força que nos dás.
foto e prosado de: poetaeusou