janeiro 30, 2007

((((( Carcereira ))))

Tirada do Forte de Peniche - "D'aquela Janela virada pró-Mar"
Carcereira do Meu Amor
Prisioneiro do meu Amor, em ti.
Diviso, do libertado Forte.
Naquela Janela virada para o mar.
Uma artificial visão. Sintética.
De moldes feitos rochas.
Espantalhos de Ninfas e Sereias.
O que te fiz, Carcereira do meu amor ?.
Porquê o irreal deste espraiar ?.
Desvairado amor, pobre de mim.
Onde estão as livres ondas.
Alongadas e envolvidas em areia iodada ?.
E as naturais e verdes rochas enlimoadas. ?.
Abrigo e repouso de Sereias.
Sereias que tu, Carcereira, plagiaste.
Não foram elas que me encantaram, mas sim tu.
Com esse teu canto embusteado
Eu embriagado de amor, incapaz de discernir.
Que não me tens amor, nem me libertas.
O meu amor é puro, tem sabor a sal, a maresia.
O teu, é contaminado, poluído, citadino, virtual.
Eu sei, minha Ninfa, minha Sereia, sou um fraco.
Quero estar preso, ás grilhetas, meu único elo.
Elo que me une a ti, minha Musa. Carcereira.

in) poetaeusou


janeiro 28, 2007

»»»»»»»»»» M U L H E R ««««««««««

Para ti, Mulher

Penso em ti, Mulher.
E não te defino.
Na minha solidão, nocturna.
Nada de ti, visualizo.
Não te encontro aqueles olhos negros.
Da canção de Nat King Cole.
O sorriso enigmático de Mona Lisa.
O apelo ao sexo de Jennifer Lopez.
A atracção erótica de Cláudia Schiffer.
A sensualidade de Diana.
Mas qual Arquimedes.
Gritei, exultante, Eureka…
Também eu achei, descobri, encontrei.
A razão és tu, Mulher.
È que tu és um “todo”
E desse todo, brota o absoluto desejo.
Desejo que é a essência do querer.
Porque tu és:
A aura cintilante do Desejo.
O favinho de Mel.
A porcelana dos Ming.
O cristal da Baviera.
O caviar dos Czares.
O brotejar do Champagne.
A mais fina Filigrana.
Uma Flor….
Uma Túlipa, talvez.
A chavinha de ouro, que abre todos os Jardins.
Que são todos as Mulheres.
A fonte que brota a jorros o sublime desejo.
Sim desejo e não amor. Recusa o Amor.
A mais directa via, para a paixão, paixão que só tem.
duas saídas, o ódio, ou muito pior a compaixão, a dó.
Só pensando em ti, esqueço a solidão, nesta noite fria.
A alma gelada, na cama vazia, à espera do teu calor.
Calor do teu corpo. Calor do teu amor. Calor do desejo.
Mulher, mitiga-me a fome, de carinho, de amor, de afecto.
Cobre-me de todos os beijos do mundo. Ama – me.
Desabrocha para mim, possui –me, plenamente.
Jorra, para mim, do teu Jardim, golfadas do néctar do amor.
Porque tu és o virtual desejo. Vem me saciar.

In) poetaeusou

janeiro 25, 2007

A MULHER ... SEMPRE A MULHER ...

A FACULDADE, OS NETOS E A ANA

Hoje o Mar, chamou-me.
Manhã cedo, antes do nascer do Sol.
Percorri a marginal, máquina digital pronta.
Ao longe vi um único vulto.
Uma mulher, trabalhava o peixe.
Reparei melhor, era a Ana, a minha amiga, Ana.
Fez-se luz. O João, o meu grande amigo João.
Quer dar-me, conhecimento de algo.
Quem foi o João ?, um herói, morreu no Mar.
Esgotado, Depois de salvar seis camaradas. Foi há 40 anos.
Ficou a Ana, e dois filhos. E uma grande perda, em todos nós.
Ana, 18 anos, 2 filhos, e uma grande caminhada à sua frente.
Caminhou sózinha, passou os seus valores aos filhos, aos netos.
Aproximei-me da minha amiga, o seu beijo cheirava a mar, a João..
Ana, a secares peixe, vai chover, está frio, não careces assim tanto.
Preciso Zé, necessito para os meu netos, sabes que a minha neta.
Está na faculdade, há dois anos, o meu neto João entrou este ano.
O dinheiro vem fazer jeito, Zé, não é para mim, é para ELES.
O rosto, de desgostos feito, brilhou como os seus olhos.
O sorriso franco, naquele olhar constante de fitar as ondas.
Ondas do Lago das Viúvas, fixem o nome, o Lago da Viúvas.
Continua com essa força, Ana, disse-lhe. Pensa nos teus netos.
Sabes que sim , Zé, as minhas saudades, são o futuro.
Vais ver que eles vão-te agradecer, com boas notas, Ana.
Dei-lhe mais um beijo de despedida. Ana, invejo-te essa força.
Conta comigo do que necessitares. Só da tua amizade, Zé, Só.
Retomei a minha caminhada, de viés, vi-a a fitar o Mar.
Com aquela utópica esperança, de correr para os braços do João.
Já um pouco afastado, num extasiar de alegria, Ana gritou-me:
À ZÈ, não sabia que era tão fácil, aprender a ser DOUTOR.
Delineei um sorriso, olhei para o Mar e pisquei um olho ao JOÃO.


in) poetaeusou


janeiro 24, 2007

BESTAS DE CARGA !!! E AS MULHERES...


BESTAS DE CARGA

Que povo, Deuses !, que povo.
Donos de um país.
Filhos de ninguém.
Enteados da globalização
Pescadores, salgadas veias.
Olhos vermelhos, cansados rostos.
e as mulheres.
e os agricultores
.
A morte ali, e o pão dos filhos ?.
Mentes paradas, sem discernir.
e as mulheres.
E os professores (á espera de).

A maré é boa, é hoje!, é hoje !.
Rede largada, rede puxado.
Rede vazia, cheia de nada.
e as mulheres.
E demais trabalhadores
.
Tamanho labor, igual fracasso.
Transmutar o oco, ficar com o vácuo.
e as mulheres.
e os desempregados
.
Sinistros amanhãs.
Monstruosas expectativas
e as mulheres, dia a dia, 24 horas.
Deusas da azáfama.
Mãe, amiga, ombro, mulher, amante.
O trabalho, a escola, os filhos, a casa.
O dia, a noite, a cama , o homem, cansada.
Mulher escrava, escrava, escrava…

in) Poetaeusou




janeiro 23, 2007

CUIDADO COM A GRIPE DAS AVES

A L C A T R A Z

GAIVOTAS, IMAGINÁRIO E A PANDEMIA

Não, não é possível.
Recuso – me a aceitar tal
Que as Gaivotas do meu imaginário
São correias de transmissão
Desse vírus supostamente mortal.
A Gaivota não, nem a Arvéloa
A Gaivina ou a Pardela
A Gaivota é amiga do ambiente
Limpa a praia, limpa o mar
Enriquece o visual, é Bela.
Não, não é a minha Gaivota,
As Gaivotas do meu imaginário
Regredindo á minha meninice
Permitindo que quase as tocasse
Que as sentisse.
As minhas Gaivotas
Em liberdade no meu Casal
Guardando a hortelã e salsa
De toda a miudagem
Que só pensava no mal.
Meus amigos …
E aquele Hino á Alegria !
Em bailados esvoaçantes
Emitindo gritos sonantes
A traineira Pedralva acompanhando
O tom laranja envolvendo
A toda á Nazaré gritando
Estamos anunciar vida,
Com esta sardinha querida,
Em acrobacias voando.
Não pode ser a Gaivota do Alexandre O’Neill !
“Se uma gaivota viesse
Trazer - me o Céu de Lisboa”
Muito menos de Vitorino Nemésio.
As Gaivotas, adulando as Sereias.
Eu vi-as. As Sereias. Nas rochas. a minha Ilha. Sabes, Vitorino.
As Sereias já não encantam os Argonautas.
Subiram. Nos satélites, do Bill Gates.
Astronautas. Modernices. Nemésio.
Querida, Natália Correia.
A quem te referias, quando poemavas.
A dúvida é só perceber Se vieste do sol ou do mar
Ou a Gaivota da “ Utopia do 25 ”?
Da Ermelinda Duarte, Não. Nem esta.
“Uma Gaivota, voava, voava,
Como ela somos livres”
Mas também não foi ela.
“Como ela somos livres”
A liberdade não existe, tudo é condicionado.
Se voava, era suposto cruzar o Infinito.
E Albert Einstein ?
Onde ele poria a Poetisa neste seu Pensamento ? …
“ Há duas verdades cientificas
A Estupidez Humana e o Infinito,
Embora quanto ao Infinito, tenha as minhas duvidas”
Não esta Gaivota não é culpada.
Espera !
E os familiares ?
O Albatroz, o Alcatraz.
Será que o Alcatraz terá razões ?
Não era ele o Guia, o Orientador dos Pescadores ?
Assinalando os cardumes,
no seu picado voo de mergulhador ?
O “Olhinha que o diga” já não pode, é ? morreu !
Que fizeram ao Alcatraz ? Votaram–no ao ostracismo
Substituíram – no com,
A sonda eléctrica, o radar, os GPS
Com os hélios detectores de cardumes.
Não perdoo a Deus.
De não criar um Alcatraz do tamanho de um Hélio
Ou Deus criou um Sáurio Voador Gigante?
Perdoa – me, Senhor se duvidei.
Não, não foi uma ave. Foi o homem, esse Irracional.
Escuta Fernando Pessoa !
Concordo pouco do legado que nos deixaste !
Mas tinhas razão,
Quando abençoavas a Aspirina.
E abominavas a maldita Constipação.
Que nos faz espirrar até á Metafísica.
Zanga – nos com a vida.
Rebenta – nos com a cabeça.
Suja – nos os lenços.
Deita – nos na cama.
E alterando o sistema do Universo,
Não nos deixa meditar sobre ele.
Tinhas e continuas a ter razão.
Não bastava, a constipação, o resfriado, a gripe.
Porquê a Pandemia ?
Não, só pode ter sido o homem.
E qual o laboratório que criou o vírus?
E quem o libertou?
E quem lhe deu a inteligência para se alojar nas penas,
Sabendo que seria transportado para todo o Planeta ? .
Não, não foi a minha Gaivota.
Sofro muito ao vê–las ás centenas a procurar alimento,
Nas lixeiras, a que chamam Aterros Sanitários.
Não, não é a minha Gaivota, não pode ser.
Por favor não me CONVENCEM,
Que a culpa édas Gaivotas !!!
poetaeusou
==========================================




janeiro 22, 2007

UM MEU PENSAMENTO DE QUANDO EM VEZ

Não procures o Amor, ele virá ao teu encontro...
in) »»poetaeusou««

É o que penso e Tu ?

»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»««««««««««««««««««««««








janeiro 21, 2007

Porquê ??? Lua Feiticeira ...


Fui enfeitiçado.
Por ti Lua.
Integralmente.
Intensamente.
Como ás marés vivas.
Que tu influências.
Em estranha dimensão.
Numa vigorosa robustez.
Tri – Piramidal …
Colossal. Maravilhosa.
Despertando os desejos.
Afluxos prateados.
Vêm possuir – me.
Com mil carícias .
Num ritual inebriante.
Em que os nossos lábios.
Num recorte único.
Em paixão se convertem.
Eu e Tu, Lua… Nós Lua, nós…
in) poetaeusou


janeiro 20, 2007

UM MEU PENSAMENTO DE QUANDO EM VEZ



A MULHER
NUNCA ENVELHECE ...
APENAS
MUDA DE VISUAL ...
F I S I C O ...
in) poetaeusou

janeiro 19, 2007

NO MEU CRESCIMENTO QUERO AGRADECER

AVISO: A MINHA CASA AINDA ESTÁ EM FASE DE "ESTUDO" SUPLICO TOLERÂNCIA.
VOU AGRADECER A QUEM ME CONTAGIOU::::::::::»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»
Como Amo o Mar, começo:
O CHEIRO DA ILHA -Maria - Berlenga . Maria Humanidade - Maria Vanguarda.
A CÔR DO MAR - As Aguas Renovados - Entre as Ondas e o Caminho.
ILHAS DO MAR - da Nemésiana, Fernanda - Pico Epicentro do Globo.
SAMARIA - O Mar o Nosso Mar, na Holanda (à Tia Esperta)
ECOS DA FALÉSIA - Sininho - Força Silibina.
TARINA - Ribamar - Berlengas á Vista.
SARAMAR - Cheiro a Brasil - Sabor a Mar - Gostei do Nome.
E AS MINHAS QUERIDAS.
ALÉM DE MIM ?.... Só... O QUE OS MEUS OLHOS VÊEM.
da Doce Pose - Doce Sorriso - Doce Dulce.
O ECO DAS PALAVRAS - Sentidas - Sofridas - que eu sei...
Como a tua voz - Sê forte - Paulinha - Força - Muita.
ERA UMA VEZ UM GIRASSÓL.
Bastião da Sensibilidade - na Ria, Aqui, Ali, Além e em Macau...
AS TRÊS PIRAMIDES - da Faraónica de Rosto Sereno e Meiga Luna.
ART & DESIGN - Subtil Elegancia - Projectos ("Eróticos)".
Óh Juventude - Óh Sublimidade - Óh Lago dos Cisnes - Óh Isabel Filipe.
GUERRA DAS PALAVRAS - Impenetravel Beta - Só.
BORDADOS DE MURMURIOS - da Corrosiva, Frosado- hihihi .
PAIXÃO DOS SENTIDOS - Ana - Sentida ???
PITANGA DOCE - Ausentei - me do Blog com receio de contágio de:.
Tanta Felicidade e não ter mais cura no Serviço Nacional de Saúde.
VIDA, MORTE & Cª. - Madalena , MULHER - Só agora descobri o:.
Porquê do Nome da tua Casa. NON- Só desfrutando a Vida, aceitamos a Morte.
POR ISSO.
VAMOS TODOS DESFRUTAR DA VIDA
E Hoje no Aniversário da ELLIS REGINA
SOM & TOM - da Diva Leticia - Dona de uma voz Celestial
Vamos falar em Estrelas, falar no Mar, Amor e Luar
Sempre Sonhando, Sonhando... ACORDA... MININA...Faz-te á Vida.
A QUEM ESQUECI - Levante o Dedo.
Obrigado a Todos do Poeta - Que mais Pimba, não pode SER.
de mim e do meu Martinho:
Eu quero dar, eu quero dar.
E receber e receber e receber.
Fazer, fazer e refazer, fazendo amor.
Sem machucar o seu coração, sem me envolver.
»»»»»poetaeusou grato ««««««

janeiro 18, 2007

Nascimento


QUAL O PRIMEIRO O OVO ? A GALINHA ? ONDE SE PÕE O GALO ?

janeiro 17, 2007

Lançamento

A partir de hoje o Poetaeusou (sem o ser) tem o seu próprio espaço.

Como devem compreender em regime de experiência e adaptação.

Num período mais dilatado por 2 razões essenciais:

- Sou COTA e LOIRO!

Espero que não me façam o que tenho feito aos outros indevidamente.