junho 09, 2012

quero ser o outro eu . . .

d  u  a
l  i  d  a  d  e
* * *
a dualidade
vê para além
da equação do pensar,
e tu, mar
comprovas a realidade,
sei que não plagias ninguém
e se a verdade é intricada
homónimo de contradição,
mostras a quieta beleza
e a violência estética
na fronteira do meu olhar,
ensina-me mar
o teu instintivo dualismo,
para poder extorquir
a perpetuação do meu ego,
quero ser o outro eu
definir-me a mim próprio
conjugando o que sou
com o meu,  ambíguo eu,
na mutação de processos
em odes de cumplicidade,
contigo . . . meu amor !
poema e fotos : poetaeusou

37 comentários:

Unknown disse...

Um amor leal ao mar, parabéns poeta, lindíssimo!

Beijinho,
Ana Martins

Filó disse...

Poeta,

Um bonito poema...
A dualidade entre o Sou e o outro Eu...num mar de cumplicidades !!!

Beijinho

tulipa disse...

POETA

como de costume
excelente poesia.
Obrigado pela partilha.

O MAR
aqui sempre presente
seja nas palavras
como nas fotos.

Queres ser o outro EU
e eu quero divulgar
um evento para Junho:
os vinhos.
Não sei se és bom apreciador,
mas indo até Palmela poderás provar o famoso moscatel.

Em Palmela
Junho arranca com o
Festival do Moscatel,
a ocupar o Largo de São João de sexta a domingo.

Mostra, prova e venda de Moscatel de Setúbal e Moscatel Roxo, inserida no programa Palmela - Cidade Europeia do Vinho 2012.

E como se não bastasse a doçura do próprio vinho,
serão conhecidas ligações do moscatel à doçaria,
ao chocolate, à gelataria
e haverá ainda oportunidade de pôr à prova a sua utilização em cocktails.

No programa, ainda um lançamento especial:
o dos Bombons de Moscatel de Setúbal.

Nesta iniciativa, que contará com a presença de todos os produtores da Península de Setúbal,
haverá também workshops,
provas comentadas por enólogos, exposições e animação musical.

O festival estreou-se em 2009 e volta agora numa organização conjunta da Câmara de Palmela,
a Associação da Rota de Vinhos da Península de Setúbal/ Costa Azul e a Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal.

O evento insere-se no programa de Palmela - Capital Europeia do Vinho 2012 e celebra também o centenário do Moscatel de Setúbal.

Ângela disse...

Que lindo poema, que linda imagem.
sempre o mar que tanto amo.
Beijos
Bom domingo
Mary

São disse...

A dualidade é dolorosa na medida em que nos divide e nos faz confontar ...

Um abraço grande, Amigo meu

Maria Rodrigues disse...

Meu amigo poeta como sempre perfeito. Todos balançamos por vezes no que somos e no que gostariamos de ser.
Bom domingo e uma semana maravilhosa.
Beijinhos
Maria

carmen disse...

Poetaés:

Fotos lindíssimas e poema muito expressivo...
Haja dualidade, em todos nós!

conchinhas brasileiras deixo,

Carmen

helia disse...

Lindos o Poema e as imagens e o Mar sempre presente!

Maré Viva disse...

A dualidade sempre presente na natureza e em nós, daí as permanentes contradições com que nos defrontamos.
O eterno eu que que nos confronta, o
"outro lado" de tudo o que nos rodeia.
O teu poema é excelente, as fotos são belíssimas.
Beijinhos.

Mildred disse...

Ai o meu mar! Tão lindo!
E adoro sua dualidade também!
Obrigada pela partilha, amigo;o)

***
Um beijo grande****

Nivea disse...

Olá!
Mar! Mar que tanto amo!
Pano de fundo na criação de tantos poemas...única constância.
Um brilho intenso perpassa a retina de quem te vê!

Suave voz interior a dissolver-se na simplicidade do misterio da vida a se mover em ciclos de fazer e desfazer.
Pela linguagem materna, aprendi a escutar o mar.(ainda no ventre)
Igualmente o MAR, sou dual a bessa.
Ameiii!
Parabéns poeta!
Com admiração
N.N

poetaeusou . . . disse...

*
Ana Martins
,
marenostrum,
minha amiga,
,
um mar de conchinhas,
ficam,
*

poetaeusou . . . disse...

*
Filo
,
é
minha amiga
a cumplicidade com o mar,
está no ADN do iodo . . . que respiro !
,
Iodadas conchinhas,
*

poetaeusou . . . disse...

*
Tulipa
,
Amiga
conheço, desde os anos oitenta,
os eventos vínculos da zona de Setúbal,
o Moscatel e muitos “fortes” tintos,
não mencionarei marcas, são puríssimos,
e sendo assim,
junto á tua a minha voz, ou palavras !
,
moscatéis conchinhas,
ficam,
*

poetaeusou . . . disse...

*
Mary
,
amiga
*
se eu fosse uma gaivota,
pililipava ao mar,
que nestes virtuais caminhos
existe alguém que o ama,
engendrando acrobacias,
imitava Andrea Bocelli,
palcoando o La Scala,
e num timbre de “mare”
bellissimo te há cantato
é a Mary, é a Mary,
uma Mary(a) . . . do mar !
,
cantatas conchinhas,
deixo,
*

poetaeusou . . . disse...

*
São
,
Querida Amiga,
como tens razão, sempre !
porém,
lutando contra o politicamente correcto
tudo é mentira, tudo é verdade,
conforme, os individuais conceitos,
assim sendo, “minha heroína”
confrontar é preciso . . . srsrsrsr.
,
confrontadas conchinhas,
deixo,
*

poetaeusou . . . disse...

*
Maria Rodrigues
,
Amiga
as tuas palavras,
são um mar de verdade !
,
puras conchinhas,
deixo-te
*

poetaeusou . . . disse...

*
Cármen
,
querida amiga
pensando e repensando,
em (prós e contras)
nascerá, certamente a Luz !
,
marés de conchinhas,
ficam,
*

poetaeusou . . . disse...

*
helia
,
Amiga
sabem a maresia,
as tuas palavras !
,
felizes marés,
ficam
*

poetaeusou . . . disse...

*
Maré Viva
,
Amiga
se eu pudesse chegar
ao manto da dualidade
e se uma escada fosse,
transformava os degraus
em teias de pensamentos,
entronizando infinitos
no ego das tuas palavras !
,
pensadas conchinhas,
ficam
*

poetaeusou . . . disse...

*
☆•.¸.Mildred.¸.•☆
,
Amiga
se o mar se abrisse,
inventava espaços
cobertos por ti,
ciumando as vagas,
pelo teu amor
ás marés espraiadas !
,
partilhadas conchinhas,
ficam,
*

poetaeusou . . . disse...

*
Nívea
,
Minha desconhecida ???
(por não ter interligação . . . )
,
alvas, brancas, claras,
são as tuas palavras,
têm a limpidez do calmo mar,
a nitidez do crepúsculo,
na transparência do meu olhar,
olha,
amar o mar é aglutinar sentimentos,
surfar metáforas,
odorar cores, pintar odores,
em telas de vai e vem,
como as ondas de picasso
as vagas de negreiros
o aroma de degas
a maresia floreada de monet
o quebrar das vagas em grito de munch
o mar “rabioso” de, da´vinci
as nortadas de miró
e,
nos espraiares de Paula Rego
Paula combatendo preconceitos,
Reg(o)ando a denuncia da mulher
objecto, em telas de liberdade,
sabes amiga,
o mar é mulher, acredita,
se o não fosse, porque quereria
“tantos” homens no seu regaço ?
,
Deixo-te,
as minhas virtuais conchinhas,
“sejas quem . . . sejas” !
*

Gisa disse...

Um lindo poema.
Gosto e fico.
Um grande bj

poetaeusou . . . disse...

*
Gisa
,
nova amiga,
grato pela sua visita,
oportunamente irei
conhecer a vossa Casa,
,
mostrando o meu cantinho,
irá sentir, as maresias de iodo,
espraiadas no areal, o aroma
das flores e rochas vivas, do
altaneiro promontório que beija
o mar e pelo mar é abraçado !
,
um mar de conchinhas,
deixo,
*

Secreta disse...

A dualidade do ser, a dualidade do sentir, a dualidade do viver!
Beijos.

Nivea disse...

Boa noite, meu caro poeta!

Eis-me aqui, uma vez mais, para agradecer a receptividade.

Tuas palavras denotam conhecimento,sensibilidade, delicadeza, nobreza.

Sabe amigo, amo o mar, amo tambem a vida a sinceridade e a grandeza de alma das pessoas. Pudesse eu dimensionar o tamanho da sua,
diria que: assemelha-se ao oceano,profundo,misterioso, apaixonante, doce, feroz, sensual até...único.

Pelas gentis palavras
Obrigada.
N.N

A nobreza não é um direito inato; ela é definida pelos atos da pessoa.(Robim Hood)

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Ter o mar, como modelo ideal, para definir o dualismo interno, é da mais íntima e pura poesia... beleza...

Um abraço,poeta,
da Lúcia

CamilaSB disse...

Um lindíssimo poema com o mar
como pano de fundo, mar quietude
mar revolto, alma apaixonada
coração de poeta e mar de amor
e poesia! Um beijinho!

poetaeusou . . . disse...

*
Secreta
,
Bem-hajas, minha amiga,
,
é como escreves,
ser e sentir, logo, viver !
,
Vividas conchinhas,
ficam,
*

poetaeusou . . . disse...

*
Nívea
,
grato fico, com as tuas palavras,
que demonstram, a imensidão de
sentimentalidade, que há em ti,
a tua volta, tem o vai e vem da maré, maré-cheia,onde ruma a barca bela,abarcando a douta perspicácia na opinião virtual que tens de mim, ah, como é belo o Mar !
sabes,
vou deixar um segredo, amo as terras com mar,e quando viajo pelo Ribatejo e ou Alentejo,para me sentir bem, imagino as lezírias e as searas como um mar castanho e verde, na espuma do meu olhar !
,
Um areal de conchinhas,
deixo-te.
*

poetaeusou . . . disse...

*
Lúcia Bezerra de Paiva
,
amiga
concordo plenamente contigo,
o mar,
é a minha musa,
a minha fonte de inspiração,
porém, aconselho-te,
não faças poemas ao Mar,
porque o Mar, é um poema !
,
poéticas conchinhas,
deixo,
*

poetaeusou . . . disse...

*
CamilaSB
,
querida amiga,
ai o Mar, o Mar !
,
é abraçado ao mar
despindo as vagas
que enroupo os poemas
encharcados de mim,
são letras sumidas
em nuas palavras . . .
,
conchinhas de iodo,
deixo,
*

ZéPortugal disse...

Poetaeusou,

O outro Eu, é a massa informe, translúcida que todos buscamos, mas... de tão volátil, só alguns (como é o Seu caso) a conseguem agarrar!
Magistral sempre. Boa noite

poetaeusou . . . disse...

*
ZéPortugal
,
meu amigo,
ruborizado fiquei,
não mereço "tanto" !
,
nocturnas maresias,
numa "abafada" noite
deixo,
*

Mildred disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
poetaeusou . . . disse...

*
☆•.¸.Mildred.¸.•☆
,
amiga,
um outro beijo,
bem ripostado, deixo-te,
com sabor a sal,
com sabor a mim ! srsrsrsrsr !!!
,
ripostadas conchinhas, ficam,
*

Mildred disse...
Este comentário foi removido pelo autor.