gostava de ser
um barco de pedra
rumando empedrado
nos brilhos etéreos,
na rota traçada
vogava poemas
heranças rochosas
em mim deserdadas,
e nas amuradas
das minhas emoções
lavrava memórias
do incauto presente,
suplicando ás nuvens
uma chuvada forte
que lave o vazio
nebuloso, sombrio,
que é o meu desnorte.
poema e fotos:poetaeusou
60 comentários:
Aprecio sempre a forma "cantante" das palavras e dos versos, navios velozes nas asas do sonho.
Gostei muito!
Em dia de Pessoa, estou de visita aos poetas amigos.
Gostei do poema e das imagens.
Boa semana com muita inspiração.
Beijinhos
Lourdes
Sempre com um toque etério...
Alua passando...beijinho prateado
SOL
Quem faz poesia assim não tem desnorte...
Bjs
Mas um barco de pedra é muito pesado e afundava,não?
Mesmo no etério tem que ser leve...tudo é leve.
Vazio nebuloso,sombrio que é o teu desnorte?Bom...Então faz-te ao etério que eu espero no quadrante 7.ao pé daquela espiral luminosa com tons cor-de-rosa,azul e branco:)
Beijinho doce esperando por ti:))no Sonhar
Caro poeta,
Um poema de brilho intenso, com uma inspiração apurada!
Beijinhos,
Ana Martins
As luzes e sombras das imagens são de encantar! Gostei imensamente do poema também.
Um abraço, uma excelente semana para si.
Mas... o brilho etéreo acaba por se desvanecer quando á volta existe tanta negatividade, quando se quer ver o brilho etéreo não pode haver desnorte.
beijos nossos
...e as pedras de brilhos etérios, serão por pilares, na contrução de um altar - onde alí qualquer dia, o cálice da nostalgia hei de depositar.
E tu, poeta-que-és, sempre nos brindando com coisas tão lindas.
Grande beijo
Um poeta tão vasto
Alegra o meu amanhecer
Agora torna-se brilhante
Parece o Sol a renascer
Abraço deixo
Mais do que um barco de pedra, estamos encalhados...
Bom ângulo, boa oportunidade.
Que inspiração feliz...quer das palavras, quer das fotos.
Parabéns poeta.
Um forte abraço
Mer
A poesia nasce da dor. A alegria é um fim em si mesma.
"Jorge Luís Borges"
A linguagem é o vestuário do pensamento.
"Samuel Johnson"
Um abraço
My Baby,
Amigo querido Poeta das concinhas!
Poema belo, e como sempre, as palavras cativam e fazem sonhar com grandes viagens...mas sem perder o Norte!
Beijinhos
Ná
Na casa do rau
O desnorte é rota não desejada.
Vogando poemas e com emoção vamos dizendo o que nos vai na alma e no coração.
Poeta, as tantas coisas aos montes e aos molhos, são visíveis, mas difíceis de chegarmos perto delas.
Estas fotos são espectaculares...
Beijinho amigo
*
Lídia Borges
,
barcos alados,
no vento embalados . . .
,
conchinhas, deixo,
,
*
*
M. Lourdes
,
grato
pela visita,
,
Matar o sonho é matarmo-nos.
é mutilar a nossa alma.
o sonho é o que temos de realmente nosso,
de impenetrável e inexpugnável, nosso !
,
in-Fernando Pessoa
,
Conchinhas,
,
*
*
lua prateada
,
um toque diáfano, o teu,
,
brisas prateadas, deixo,
,
*
*
Lilá(s)
,
com as tuas palavras
norteado ficarei !
,
serenas maresias, deixo,
,
*
*
MEU DOCE AMOR
,
procurei uma outra dimensão
de mim me despedi, na busca espacial
e desapareci dentro de um espiral de
energia brilhante. As Unidades rastreavam
todos os quadrantes e sectores do planeta.
mexiam-se entre si e, de súbito, produziram
uma pequena fresta dourada luminosa ...
uma suave aura dourada, iluminava o olhar,
a espiral dimensional, alterava os meus
cromossomas, alcançando o quadrante 7,
onde procuro encontrar – me, srsrsrsrsr.
,
quadrantes de carinho, deixo,
,
*
*
Ana Martins
,
Amiga
só tu “epítetotavas” assim,
o meu post,
obrigado,
,
um mar de luz, deixo,
,
*
Poetaeusou
A chuva subentendida no poema continuará com desnorte, mai fácil a velha pedraria brilhar, do que o vendaval amainar do que foram ilusões acalmar.
Daniel
*
Sonia Schmorantz
,
luzentes as tuas palavras,
obrigado,
,
luzidias conchinhas,
ficam,
,
*
*
Multiolhares
,
Luna
muitas das vezes, é no
desnorte que encetamos
o rumo certo.
,
beijos nossos,
,
*
*
Maria
,
minha amiga
na ara, a pedra do culto,
alberga todos os nossos desejos !
,
um jino, deixo,
,
*
*
Jacarée
,
é na imensidão das palavras,
que brilha o sol da amizade !
,
um abraço,
,
*
*
antonio - o implume
,
e com o cavername apodrecido . . .
digo eu, que sou suspeito, srsrsr,
,
Saudações,
,
*
*
RETIRO do ÉDEN
,
Mer
gratificado fiquei,
,
é Forte de S. Miguel – Nazaré.
,
um mar de Luz,
deixo,
,
*
*
Jacarée
.
Profundas Citações !!!
,
parabéns pelo My Baby,
um encantador Blog,
,
um abraço, fica,
,
*
*
Fernanda
,
é !!!
,
o desnorte das nortadas,
trazem-nos o vento suão !
,
rajadas de amizade
deixo,
,
*
*
Filó
,
navegando nos poemas,
não nos falta cais de abrigo !
,
montes de carinho, ficam,
,
*
*
Daniel Costa
,
é sábia pedraria ,
que brilham as tuas palavras,
,
um abraço,
,
*
Fantástico "apelo"....
Um abraço
Poeta
Que lindeza!
Disseste, ao encerrar, aquilo que anseava dizer e não sabia: "uma chuvada forte que lave o vazio nebuloso, sombrio, que é o meu desnorte."
Cabe-me como luva...
No mais, é o poema todo uma obra de arte!
Grande abraço, amigo!
Peço desculpa, fiz um comentário que saíu péssimo, daí que foi para a terra donde veio.
Mas a imaginação dos poetas não tem limites. Um barco de pedra é verdadeiramente surreal!
Não esquecer nunca os coletes salva-vidas!
E logo no mar da Nazaré!
Beijinho
Estás com saudades???
Como nao poderia ser diferente, as palavras sao lindas neste teu devaneio.
Vai la comemorar comigo!
beijo
Que as nuvens atendam teu pedido levando para longe o vazio, mas que deixe em ti a inspiração para compor tão lindos poemas...
Pérolas incandescentes de chuvas de mar aqui deixo.
Eärwen
Amigo poeta,
uma fotografia dessas só podia desencadear tal desejo...
.
seres um barco de pedra!
.
prefiro que sejas poeta,
cantes o teu desnorte ao som da chuva de Junho.
O poema está lindo!
beijinhos coloridos
Olá, vim te convidar a conhecer meu blog hanukká,http://hanukkakalado.blogspot.com/.
Ficarei feliz com sua visita, e com certeza vc irá gostar, beijos no coração.
************************
Cristo é superior aos anjos
4 feito tanto mais excelente do que os anjos,
quanto herdou mais excelente nome do que eles.
5 Porque a qual dos anjos disse jamais:
Tu és meu Filho, hoje te gerei?
E outra vez: Eu lhe serei por Pai, e ele me será por Filho?
6 E, quando outra vez introduz no mundo o Primogênito,
diz: E todos os anjos de Deus o adorem.
7 E, quanto aos anjos, diz:
O que de seus anjos faz ventos e de seus ministros,
labareda de fogo.
8 Mas, do Filho, diz: Ó Deus,
o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos,
cetro de eqüidade é o cetro do teu reino.
9 Amaste a justiça e aborreceste a iniqüidade;
por isso, Deus, o teu Deus,
te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros.
10 E: Tu, Senhor, no princípio,
fundaste a terra, e os céus são obra de tuas mãos;
Linda noite.
Bom dia Poeta!
Sabes como gosto de ler-te!
Por isso venho dizer-te que mudei de casa!
Ficaria contente de ter-te lá.
Obrigada.
Beijo
Chuvada essa que limpe almas...
Beijito.
Tu és uma barco etéreo navegando numa senssibilidade tão viva e generosa que nos toca fundo.
Um abraço grande, Nazareno.
Meu caro Poeta
isto não é desnorte
é poesia
desta vez um pouco nostalgica.
beij
*
OUTONO
,
apelos pedrados, srsr,
,
Saudações
,
*
*
Zélia Guardiano
,
Ruborizado fiquei,
obrigado, Zélia .
.
um mar de estima,
deixo-te,
*
*
Ana
,
de pedra-pomes, srsrsr,
,
amiga,
o mar da Nazaré,
é bué de fixe,
um caso em cada dois anos,
e sempre por congestão,
falta de cuidado . . .
é um tipo de marés,
que projecta todos os corpos
estranhos, no momento, para praia,
barcos, madeiros, destroços, etc,
,
o seu a seu dono, hehehehe !
,
Mares de amizade, ficam,
,
*
*
Marlene Maravilha
,´
saudoso me sinto,
vou, irei comemorar,
o que é preciso levar ?
,
um mar de carinho,
fica,
,
*
*
Eärwen Tulcakelumë
,
e as tuas palavras
encheram o meu âmago !
,
luzentes conchinhas, ficam,
,
*
*
Canduxa
,
navego
nas tuas palavras
e do modo que as lavras
liberto o meu ego,
formas desencadeadas
tracejando mantos
nas marés de encantos
fugindo ás nortadas,
,
maresias coloridas, deixo,
,
*
*
Valvesta
,
Irei deixar um comentário,
já o conheço e gosto !
,
a minha Paz,
deixo,
,
*
*
OutrosEncantos
,
irei conhecer
a tua casinha,
agradeço o convite !
,
serenas brisas,
deixo,
,
*
*
Secreta
,
bátegas cristalinas,
límpidas, purificadoras !
,
vítreas, conchinhas,
deixo
,
*
*
São
,
diáfanas as tuas palavras,
como celestiais hinos !
,
Mares de estima, ficam,
,
*
"desnorte"
No teu caso uma dádiva - és livre.
*
© Piedade Araújo Sol
,
como são belas
as tuas palavras,
ao Sol das nortadas !
,
conchinhas floridas,
deixo,
,
*
*
Barbara
,
concordo !
,
desnorte
são as asas da Liberdade !
,
saudações,
,
*
Os poemas que partem em longas viagens,
quando chegam aos portos se cumprimentam
e têm muito p contar,
Deixo-te um rosário de contas,
Querido poeta,
as fotos são lindas e o poema, idem. Flutuamos em cada verso norteados pela beleza poética.
Carinhoso beijo.
*
rosa dourada/ondina azul
,
Lá vem a Nau Catrineta,
que tem muito que contar!
Ouvide, agora, senhores,
Uma história de pasmar
"Alvíssaras, senhor alvíssaras,
meu capitão general!
Que eu já vejo tuas terras,
e reinos de Portugal.
Se não nos faltar o vento,
a terra iremos jantar..
,
conchinhas floridas, ficam,
,
*
*
Desnuda
,
sinto-me flutuar
nas das tuas palavras !
,
um mar de amizade,
,
*
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