na casa das alfaias
no monte, sem vida,
há enxadas partidas
e foices sem corte
indiciando a morte,
camponeses fugidos
da terra abandonada
esperam perdidos
no cais da alvorada,
que triste, o abrigo,
inerte, no apoio,
roubaram-lhe o trigo,
deixaram-lhe o joio .
poemas e fotos:poetaeusou
66 comentários:
MARAVILHA ...
li o poema ... olhei as imagens e ... senti-me no Alentejo ...
bjs
Tristemente verdadeiro! Profundamente saído da alma dorida...
Beijo.
isa.
Poeta,
te superas, em cada poema novo, sentido!
São belas as imagens, mesmo que com ar de nostalgia!...
Beijo, amigo!
Um poema lindo de uma situação realmente triste!
Beijos, poeta.
Perdidos....ou talvez esperando...
Beijinho doce
http://amagiaeofogo.blogspot.com/
Dia Mundial da dança
OLÁ QUERIDO AMIGO POETA, TRISTE MAS LINDO... POIS JÁ TEVE OS SEUS TEMPOS ÁUREOS...ADOREI...!
ABRAÇOS DE AMIZADE,
FERNANDINHA
Amigo Poeta!
Senti a nostalgia da perda.
Poema belo, como sempre.
Parabéns e beijinhos.
Ná
Na Casa do Rau
Poeta amigo,
fogem camponeses
abandonam o abrigo,
não cultivam o trigo,
que alvorada esperam?
É preciso acreditar
voltar a trabalhar,
a terra dá o pão
o abrigo... ganhará vida.
num poema dorido abordas uma triste realidade...é urgente voltarmos à terra.
Beijinhos da cor do trigo maduro
Fantástico poeta, pena corresponder a uma dura verdade!
Beijinhos,
Ana Martins
Belíssimo poema caro amigo poeta! Abordaste vida, poema sentido, dorido. Sentes em teu peito a dor do mundo.
Meu carinho! =*
É triste , mas é real...
Tanto que fica ao abandono entregue à poeira do tempo.
Nostalgia ao ver as fotos.
Noite boa
Bjgrande do lago
Poema bonito mas triste...
Poeta é urgente dar vida e cor ao abrigo e cais da alvorada..
É urgente a sementeira de trigo sem o joio..
Beijo amigo
+
Isabel-F
,
Amiga,
um Alentejo ali á esquina,
infelizmente . . .
,
um mar de amizade, fica
,
+
+
Isa,
,
Desditosa Pátria,´
que nos negas !
,
conchinhas,
+
+
Delirius
,
a nostalgia,
das ilusões . . .
,
marés de luz,
deixo,
,
+
+
SAM
,
ponham os olhos no Lula,
já é mais influente
do que o Obama,
Parabens !
,
brisas de carinho,
deixo,
+
+
MEU DOCE AMOR
,
Amiga,
vou poetar,
,
quem espera desespera
já dizia o meu avô
e quem disser o contrário
é quem nunca esperou, srsrsr.
linda
tenho tido uma semana agitada,
irei á Magiaeofogo .
,
um jino,
+
+
FERNANDINHA & POEMAS
,
Grato amiga,
fiz uma viagem no interior do
País e onde, á sete anos, tudo
era verde, hoje o abandono é lei.
,
conchinhas floridas, deixo,
+
+
Fernanda
,
descuidar a terra,
é um crime contra a Terra !
,
um mar de estima, deixo,
+
+
Canduxa
,
trabalhar para aquecer,
ninguém quer e os
responsáveis nada ajudam .
,
um mar de carinho, deixo,
,
+
+
Ana Martins
,
a verdade +e agreste,
mesmo sem ventos . . .
,
marés de Paz, deixo,
,
+
+
Angela Reis (Luna Luz)~
,
a dor do mundo, é mesmo amiga,
obrigado pela tua definição,
,
brisas serenas,
.
+
+
GarçaReal
,
amiga,
no interior do País,o que mexe
são apenas as auto-estradas !
,
que um inundante mar de luz,
ilumino o LagoReal !
,
conchinhas, mil !
,
+
+
Filó
,
será possível ?
tenho duvidas, muitas .
,
um mar de carinho, deixo,
,
+
Muito profundo.
bjus
Que feliz lembrança, tocada pela saudade...
Por detrás do Hotel Lisbonense em Caldas da Rainha, havia pelo o menos um moinho...nem sei se ainha existe.
Quando era pequena...acompanhava a minha bisavó a esse moinho para moer os produtos da Quinta do Retiro (Retiro do Éden).
Era um passeio anual que muito gostava...sei que só fazia companhia...portanto era muito, muito, pequena mesmo...jamais esqueci o interior daquele "abrigo" e a sua engrenagem.
Obga. pela lembrança de dias felizes.
Abraço
Mer
Ai, pobre Portugal que tanto precisa de um novo Zeca que o cante nas suas tristezas...
Um abraço.
até quando, até quando...
se vão eles lamentando...
moinhos de velas antes erguidas
são agora capelinhas de joio cerzidas
imagens de velho chão
onde cantou quem semeava o pão...
Muito bonita tua imaginação
neste poema que mais parece
uma triste e bela canção
acompanhada por imagem que padece...
meu beijo e um fim-de-semana em cheio
(...tanto a comemorar, nem sei para onde virar...provavelmente quietinha,
a festejar dia de mãezinha :)
tenho um gatito e uma princezinha
que são um tesouro, de rainha!) ;)
Querido Poeta, nos seu poema vi morrer a minha aldeia no interior alentejano...
Li o seu poema á minha mãe que foi ceifeira e que com um suspiro comentou "É bem verdade, já não há ceifeiras, manajeiras, trigo, cearas o Alentejo morreu, os jovens de hoje não sabem o que é uma foice...)
beijinhos
bom fim de seman
E k bem depressa volte a alegria...
Doce e lindo poema!
Bom fim de semana.
Beijinho de lua*.*
Poeta e porque não ?
As dúvidas esclarecem-se...
Beijo amigo
..Maio maduro Maio
Quem te pintou
Quem te quebrou o encanto
Nunca te amou
..Um abraço
Ana Isabel
VALENTE!!!
Palavras que expressam uma realidade, tanto a do mar como a do campo... profissões que caíram em picado... duro, ou não há.
Versos que plasmam uma realidade. Gostei, e muito!
Um grande abraço
Poetaés,
fotos lindíssimas, para variar
Vá ver lá no meu Blog uma pequena homenagem pelo seu aniversário...
abçs
conchinhas aos baldes te dou
Amigo Poeta! Tão sentido e verdadeiro,como o vento que abana as searas,é preciso que as alfaias voltem a ter vida,para dar outro alento a terra.
Bjs Lisa
Poetaeusou
Quando penso que já atingi o limite da emoção, que um poema possa me causar, não... Leio este seu "que triste, o abrigo", e meus olhos já cansados, já embaciados, ganham brilho: lágrimas que tento segurar.
Um grande abraço
Os belos moinhos portugueses !
Alguns estão a ser recuperados...
Fim de semana maravilhoso,
desejo,
Excelente poema sobre o assassinato da vida nos nossos campos!
Abraços
entrei na melancolia destas palavras e adorei
um beijo
Poetaeusou
O teu poema será pertinente, calou-me fundo, com quando no museu da Lourinã vi várias alfaias agricolas
iguais às que laborei, segundo inscrições, regra geral, pertenceram a homens que conheci de nome. Serei suspeito, dizendo que meditando no poema, o achei belíssimo.
Abraço
Daniel
*
Lúcia Leme
,
como o alto mar . . .
,
conchinhas, deixo,
,
*
*
RETIRO do ÉDEN
,
Mer,
a zona das Caldas da Rainha,
foi muito rica em moinhos
hoje desactivados, pura farinha
de trigo, milho e centeio,
saíam das mós dos moleiros,
no presente consumimos pão,
com uma grande percentagem
de farinha de arroz. É a vida . . .
,
deixo a minha Paz,
*
*
São
,
A formiga no carreiro
vinha em sentido diferente
caiu à rua, caiu á rua
no meio de toda a gente
,
conchinhas, deixo,
,
*
*
Baila sem peso
,
rodei
nas velas do moinho
já cheguei
e como amanhã
é a Festa do Mar
irei ver a procissão
sair da capelinha
não será vã
no meu olhar
ver a imagem pequenina
de Nazaré, chamada,
feita nas margens do Jordão
é linda como um canteiro
esculpida, bem trabalhada
pelo José Carpinteiro .
,
brisas serenas,
,
*
*
Carmo
,
Santificadas sejam em toda litania,
nos dão o trigo de ouro e o pão de cada dia
e seguem os preceitos que lhes deu a terra.
Haveria que enchê-las de flores e de gemas
as mãos de camponês que são todo um poema
nos quais os versos cheiram a terra e a suor!
,
In-Pablo Neruda
,
Conchinhas
,
*
*
segredo
,
grato amiga
é como escreves
vamos cantar
o Hino á Alegria,
,
brisas serenas,
,
*
*
Filó
,
sim,
e porque não ?
,
marés de luz, deixo,
,
*
*
Ana Isabel
,
Maio com meu amigo quem dera já.
Sempre no mês do trigo se cantará.
Qu’importa a fúria do mar.
Que a voz não te esmoreça vamos lutar .
Tjuri juriri tjuri . . .
,
In –zeca,
,
Conchinhas de Maio,
*
*
Duarte
,
amigo
somos um
País de serviços,
em que uns servem
e outro se servem . . .
,
um braço,
,
*
*
carmen
,
Grato amigo,
irei ao seu blog,
,
conchinhas, deixo,
,
*
*
Agulheta
,
que venham
os arados da sinceridade
semeando a verdade . . .
,
marés de luz, deixo,
,
*
*
Zélia Guardiano
,
lágrimas podem ser
de amor verdadeiro
de sentir o belo
de sublime bem-estar
ou,
de genuína revolta . . .
,
brisas serenas, deixo,
,
*
*
rosa dourada/ondina azul
,
continuando inertes
sem velas, sem mós . . .
,
maresias floridas, deixo,
,
*
*
Justine
,
nos campos,
no mar,
nas vilas e cidades,
na alma de um povo,
,
conchinhas, deixo,
,
*
*
uminuto
,
melancolia
é a amargura do belo . . .
,
marés de alegria. deixo,
,
*
*
Daniel Costa
,
e a região do
Prof. Galopim de Carvalho,
.
conheço o Museu da Lourinhã,
,
um abraço,
,
*
“Se a Beleza sonhada é maior que a vivente,
dizei-me: não quereis ou não sabeis ser sonho?
Eu sou essa pessoa a quem o vento rasga”.
Cecília Meireles
Te desejo um Domingo de amor e paz!Beijos mil!
Apesar do abandono, o abrigo ficou mais rico com a tua poesia.
Bjs
Só um lindo Poema para consolar de tantas perdas!
Belo poema, poeta, bem triste, acho que as fotos ilustraram bem esse sensação do poema.
Abraço
A foto mostra que o abrigo pode ser diferente. Belo, como sempre.
Pérolas incandescentes de inspiração e luz aqui deixo.
Eärwen
*
"Cantinho Poético"
,
Não demores tão longe, em lugar tão secreto,
nácar de silêncio que o mar comprime,
ó lábio, limite do instante absoluto!
,
in-Cecília Meireles
,
Conchinhas, deixo,
,
*
Lilá(s)
,
as searas da liberdade,
enxameiam o meu olhar,
,
um mar de luz, deixo,
*
*
helia
,
amiga
são apenas palavras,
,
brisas serenas,
,
*
*
Rafael
,
tristeza e
impotência
,
abraço,
,
*
*
Eärwen Tulcakelumë
,
obrigado minha amiga,
,
aqui deixo, para ti,
um mar, o meu mar, de Luz,
,
*
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