murmurei-te
um mar de nuvens
na janela solitária
á meia luz das ameias,
rostos sombrios da noite
prendendo resplendores
nas frestas de céu aberto,
onde grutas sussurrantes
no ventre da terra-mãe,
arremessam claridades
nas veredas que nos cruzam.
Poema-fotos-video:poetaeusou
66 comentários:
No cântico solitário nas frestas emblemáticas das grutas vazias, sussurra no pórtico do amor a canção suave que se eleva aos céus.
Beijos nossos
Que doce murmurio!
Beijinhos,
Ana Martins
Poeta,
As imagens, o vídeo e seus versos.
Um verdadeiro presente.
Abraços
"Conte a sua história ao vento,
Cante aos mares para os muitos marujos;
cujos olhos são faróis sujos e sem brilho.
Escreva no asfalto com sangue,
Grite bem alto a sua história antes que ela seja varrida na manhã seguinte pelos garis.
Abra seu peito em direção dos canhões,
Suba nos tanques de Pequim,
Derrube os muros de Berlim,
Destrua as catedrais de Paris.
Defenda a sua palavra,
A vida não vale nada se você não
viver uma boa história pra contar."
(Pedro Bial)
Na impossibilidade de entrar em detalhes, como eu gostaria imensamente como todos amigos que tenho, venho trazer um pouco de poesia e desejar que seu domingo, sua nova semana seja de mil cores, que tenhas muitas alegrias!
Um abraço
Sônia
Está de acordo com o dia .. um pouquinho encoberto.
beijos nas nuvens
BF
Estou fazendo uma campanha de doações para meu projeto da minibiblioteca comunitária e outras atividades para crianças e adolescentes na minha comunidade carente aqui no Rio de Janeiro,preciso da ajuda de todas as pessoas de bom coração,pode doar de 5,00 a 20,00.Doações no Banco do Brasil agencia 3082-1 conta 9.799-3 Que DEUS abençõe todos nos.Meu e-mail asilvareis10@gmail.com
*
Multiolhares
,
Luna
,
dos céus
a divina canção,
ecoa em abertas janelas
melodias belas
hinos de libertação
em acobertados véus,
,
beijos nossos
,
*
*
Ana Martins
,
em ciciados
favos de mel,
,
conchinhas serenas
envio-te
(ando fugidio das visitas, desculpa)
,
*
*
Codinome Beija-Flor
,
um presente
as tuas palavras,
,
Conchinhas, dou-te
(ando fugidio das visitas, desculpa)
,
*
*
Sonia Schmorantz
,
Poesia não dá camisa.
Mas quando o poeta tem uma musa,
não precisa de blusa,
vive de brisa.
,
in-Pedro Bial
srsrsr,
,
um mar de simpatia
envio-te,
(ando fugidio das visitas,desculpa)
,
*
*
Papoila
,
Óh nuvens que vais tão alta,
Por essas alturas além,
Vem cá baixo ver a malta,
Que está toda sem vintém,
srsrsrsr
,
nuvens de jinos,
(ando fugidio das visitas,desculpa)
,
*
*
anareis
,
como se chama
a colectividade
e a que zona do
Rio pertence ?
,
conchinhas sensiveis, envio-te,
,
*
São murmúrios que a alma liberta.
Um bom domingo :-)
Jinho amigo *
*
Sol da meia noite
,
sussurros
são alentadas, brisas
,
um mar de jinos, deixo,
(ando fugidio das visitas,desculpa)
,
*
Uma delícia o Poema e as Fotos ,para ler e para ver neste fim de tarde de Domingo!
*
hélia
,
uma delicia
os teus comentários,
,
conchinhas
(ando fugidio nas visitas, desculpa)
,
*
"Somos todos viajantes pelas agruras do mundo, e o melhor que podemos achar em nossas viagens é um amigo honesto."
uma boa semana
Beijinhos
Sítios de paz, e arrepios,
ao entrar pela terra dentro,
num descer para o fulcro
até encontrar de novo a luz...
Lindas imagens.
Palavras certeiras, as tuas.
Um forte abraço
Poetaeusou
Grutas, a solidão propícia à reflexão que leva à interessante poesia.
Daniel
Muito bom começar assim uma segunda feira, com estes murmúrios!
Uma semana linda
Bjinho
Céci
*
Princesa
,
a amizade
é o mesmo olhar
em olhos diferentes,
um ombro amigo, feito colo,
no mutuo cais do respeito . . .
,
conchinhas de carinho, envio,
(ando fugidio nas visitas, desculpa)
,
*
*
Duarte
,
ou . . .
eu sou a penetrante Luz,
que esventrará a escuridão,
do breu olhar
no negrume sentir
na obscuridade do pensamento . . .
,
egocentrismo, talvez . . .
,
um forte abraço, Duarte,
(ando fugidio nas visitas, desculpa)
,
*
*
Daniel Costa
,
solidão
o retiro necessário,
o intimo encontro em nós,
o recarregar de energias . . .
,
um abraço, amigo Daniel,
,
*
*
Liar
,
andam rumorejos no ar,
de ciciamentos sonhadores !!!
,
esperançosas marés, te envio,
(ando fugidio nas visitas, desculpa)
,
*
nesse ventre, onde voltamos ao início de todas as coisas
*
Teresa Durães
,
Quia pulvis es,
quia pulvis sarete,
,
conchinhas,
,
*
OLá Poeta das grutas de beleza. Bom reler-te. :)
Beijo.
Cruzada de pássaros
no rumo do paraíso
trespassam no seu voar
janelas de vento
e nas nuvens
deixam sustento
com o seu airoso bicar!
Gostei das janelas viradas para o céu!
Beijos
onde andas tu, coração!?!?!?!
vamos aí a c'rrer...direitinhos ao granada, almoçar ao vitinho (o tal bifezinho), voltar à obra, passar na "cozinha" e fugir p'áqui!
quase nem saio do carro!!!
talvez amanhã vá até à avenida!
e ligo-te, se nã for a norte
pilipares
*
sarasvati
,
no Rio da Areia,
as dunas ressequidas
são vagas erguidas
feitas maré cheia,
,
Conchinhas serenas,
Envio,
,
*
Estes sussurros murmuram Luz celeste, com nuvens de algodão ...cores de céu aberto.
É bom haver clareiras de luz no meio da escuridão...
Poeta, Um Abraço Amigo
Maravilha!!!!Obrigada meu poeta!
Bjs
"Nas veredas que nos cruzam" te venho dizer que estás perfeitamente à vontade para desviares tudo quanto quiseres.
Já agora, mte digo que são os Moínhos de Alburrica, Barreiro...e que a foto a tirei eu.
Beijinhos.
Não consegui perceber se se falava em castelhano ou em português...
Ou noutro idioma...
Mas o poema e as fotos já chegam para um momento de beleza.
beijinho
Nas grutas feitas Mar, as ondas cantam e espraiam...
Boa semana,
conchinhas murmurantes,
À meia luz das ameias inventaste, Zé, um mar de nuvens, e isso é um milagre, o milagre do poema, mesmo a mim, que sou poeta, fizeste-me uma grande surpresa, nunca tinha pensado num mar de nuvens, eu, com tantos olhares para o mar e para o céu!
Mas nestas coisas simples é que há o mistério e a beleza e a recompensa para termos nascido. Nestas coisas simples é que a gente vê onde está a poesia. Coisa tão simples de dizer, de perceber, mas tão complexa até ao momento de se deixar ver!
Abraço fraterno e terno.
Ena, ena, um jardim plantado por um homem! Gostei. Mas a minha veia anglo-saxónica obriga-me a colocar-te uma questão. Porque escreves "á" sem "h"? Querias escrever "à" ou "há"?
Continua poeta que eu virei "poetizar" contigo!
Abraço
P.S. Parabéns, bom blogue.
murmurei-te
um mar de nuvens
na janela solitária
á meia luz das ameias...
TUA ALMA QUE DOS
CÉUS E MARES ADJA,
EM TUA HOMENAGEM
O MAR TE BEIJA!
BEIJOS,
EFIGÊNIA COUTINHO
*
utopia das palavras
,
bica, bica,
o figo maduro,
que vai voar
para Alcochete
janela em manchete
que jamais verei
nem do Cristo-Rei
sou pássaro de azar
que não sabe bicar
e não voa nem fica
,
jinos em nuvens, dou,
,
*
*
Gaivota
,
inda na acabastes as obras ?
karede . . .
olha
depois das cinco tamos na praia,
no cantinho dos paleques,
com ou sem chuva . . .
o mar tá ruim, como eu gosto,
ontem andiii arrelar com elas,
as ondas . . . inté areia comi …..
,
Pilipares
,
*
*
Filó
,
Amiga,
és o caminho da luz,
na clareza das tuas palavras,
,
conchinhas luzentes,
,
*
*
Maria Clarinda
,
dito por ti,
convencido ficarei,
,
brisas serenas, envio,
,
*
*
São
,
fui enganado
pelo lençol de água,
apontei para essa zona,
embora sempre na duvida,
,
gosto de todo o tipo de moinhos,
agradeço o teu consentimento,
,
conchinhas ao vento, dou,
,
*
*
Ana
,
em italiano “viral”, srsrsr
,
brisas de lançarote, deixo,
,
*
*
rosa dourada/ondina azul
,
. . . no areal dos poemas,
,
ciciantes conchinhas,
(ando fugidio nas visitas, desculpa)
,
*
*
Eduardo Aleixo
,
hé Pá,
não mereço as tuas palavras,
eu escrevo ao vento, ao ritmo
de uma misturadora de palavras,
sem me preocupar com
o produto final . . .
,
aquele abraço amigo, amigo,
,
*
*
Aprendiz
,
Não te preocupes …
com os homens, amigo, nem
com as pontuações gramaticais,
os Poetas, eu com reticencias,
inventam palavras e não aulas
gramaticais ou és anti-acordo
ortográfico ?
eu, escrevendo sempre em letra
minúscula e sem pontuações,
não quero imitar o nobééél,
mas que tenho o mesmo direito
isso não duvides . . .
,
não sei se atingiste, que o modo
como escrevo é deliberado,
se és professor luta, luta sempre,
que eu estou contigo,
se queres dar explicações
gramaticais, repara na minha foto,
sou Burro Velho, amigo,
,
um conselho, nota a dicção do
Príncipe Carlos, e põe a tua
costela anglo-saxónia a funcionar,
,
conchinhas ajardinadas, envio-te,
,
*
*
Efigénia Coutinho
,
Linda
,
(ando fugidio nas visitas, desculpa)
para ti,
,
entre janelas
agradeci
o que senti
nas tuas palavras . . . belas
,
brisas de luz, deixo,
,
*
Ao som da brisa do mar...
Bons feriados
Beijo perdido
*
R.G.
,
feriados que o Sol
está fazendo . . .
,
achadas conchinhas, para ti,
,
*
Ah Poeta! Afinal és mesmo um poeta e isso, nos dias que correm é raro.
Se me perguntas se amo a língua, se acho que a devemos preservar, acho. Por isso, sim, sou contra normalizações que não me tragam maior conforto do que a escrita de Eça me oferece.
Cada um escreve como quer e não entendas a observação como reparo, mas antes como surpresa. As reticências, e não prescindo do circunflexo, podemos colocá-las ou não.
Do Nobel devo dizer que não tenho muito apreço, e falo do género literário, contudo surpreenderam-me as suas crónicas que publica recentemente na net. A idade dá sabedoria e é tão bom ver pessoas a escrever bem porque são inteligentes e não para o parecer.
Não há Velhos Burros, aliás, os burros estão em extinção e os velhos já morreram todos. O que temos agora são novos de maior idade. Sim, a velhice é uma chatice, mas a alternativa é pior.
Não sou professor nem a tal almejo, sou somente um ignorante de aprendiz, profissão que pratico com afinco na perspectiva de um dia ser só ignorante.
Quanto a príncipes penso que te querias referir à dicção do D. Duarte, como te compreendo.
Agradeço as conchas ajardinadas, mas confesso-te que prefiro ameijoas à Bulhão-Pato, mas gostos não se discutem.
Um abraço, caro poeta, com a humildade de um ignorante por ora ainda aprendiz!
Gostei de te ler e gostei dessas nuvens...beijos.
*
Aprendiz
,
Quem sem descanso apregoa a sua virtude, a si próprio se sugestiona virtuosamente e acaba por ser às vezes virtuoso.
,
in-Eça de Queiroz,
,
não será D. Sebastião ?
,
passa bem,
*
*
Paula Raposo
,
Paulinha
tenho andado fugidio nas visitas,
perdoa - me,
,
jinos " do mural"
,
*
lindo este olhar...em que as grutas nos falam
dizer-te também do meu livro...In-finitos sentires que vão ser desenhados em papel. O lançamento é no próximo dia 27 de Junho, às 16 horas na Biblioteca de Valongo (Porto)...aparece se puderes
beijo
*
Carla
,
vou mensalmente,
a Vila Nova de Gaia,
fui no passado dia 31,
pode acontecer, não prometo,
,
vai ser um dia feliz, para ti,
para os teus amigos e com o
êxito que eu desejo e espero,
,
conchinhas literárias, envio,
,
*
Por aqui também um mar de nuvens mas, mais abaixo um manto de flores de jacarandá.
Um ritmo doce,no teu poema. Ritmo de mar ou de ar??
*
lilás
,
na flor do tempo
o lilás do jacarandá.
ilumina o meu olhar
entre nuvens floridas
,
brisas coloridas
,
*
*
Justine
,
ar ritmado,
no doce mar . . .
,
conchinhas
,
*
Ena, não conseguiria retratar-te melhor!
Passo muito bem!
*
Aprendiz
,
pois . . . !!!,
,
*
Gosto destas fotos!
beijinho
*
CarlaSofia
,
grato, amiga,
,
conchinhas,
,
*
Por essas ameias
a meias com as nuvens
na meia luz que as trespassa
eu espreitaria...
Bjs
*
Fa menor
,
a maias
nas ameias
te espero . . .
,
conchinhas castelares,
,
*
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