navega em mim silencioso olhar poisa nos meus olhos, percorre o meu corpo dedos de raios violeta, ausculta os meus lábios com a tua língua de fogo, retalha a angústia, que tenho de ti poema e fotos: poetaeusou
navegar? navegava sim, 'nhora! e a Mimosa aí está, impávida e serena à espera das crianças que brincam com ela ai o mar, o mar salgado quanto do teu sal, são lágrimas de portugal... e nessa bruma rebentada vai um beijo com néova para ti
navego em ti embrulhada em marés de sonhos e de amor vem tal qual és aos meus braços senhor angústia retalhada teus lábios tocarei paixão afogueada e contigo bailarei
* gaivota , navegar, navegar no barquinho do rebola . . . , linda está dificil postar o video da dulce, é por ser artesanal ou longo, 6,35 minutos, vou tentando. , cabozes da prainha *
o barquinho do rebola cheio de cabozes...e eu aqui à espera do vídeo! não te chateies com isso, se não der, não deu... aquece o teu coração no calor da tua voz vai dizer à multidão que a amizade somos nós! vês, tão lindo envio-te um beijo em cada maré
* marias , o mar é meigo, não é mau, nem cruel, invenção do poeta, casou o cruel com batel, o mar é humano, quer respeito, tem aqueles dias, "do estar sózinho" não quer barcos, com quilhas perfurantes . . .
Olá. Não te preocupes com o livro. Preocupa-te, isso sim, em dar-nos o prazer de ler estes tão belos trabalhos como só tu sabes fazer. Curtinhos, mas cheios de conteúdo. Isto é que é importante.
Estou aqui a ver "as velas ardem até ao fim" e é com bastante mágoa que não sei o motivo que as levou a zangarem-se comigo. Sempre tive por elas muita admiração. Aliás, elas foram das primeiras bloguistas que eu conheci. Agora, que estou a deixar os blogues, pois tenho outros afazeres, levo comigo este grande desgosto: não saber em que altura e por que motivo elas estão chateadas comigo. Mas tenho a certeza, elas estão zangadas comigo. Mas, sinceramente, não sei o motivo. De qualquer forma, eu aproveito esta oportunidade, caso tenha cometido algum erro, pois o português escrito também nos falseia de vez em quando, para lhes pedir perdão.
* david santos * relativo ao português, a quem o dizes, já me aconteceu, , não sei se erro, mas há 2 anos que noto que passas por vários blogs, com muito respeito e na maior lisura,como é timbre dos sonhadores, as velas ardem até ao fim, já te conhece há muito tempo, e tem todo o perfil de apaixonada deste virtual clube, nesta infindável estrada, sendo um blog que visito e sou bem recebido, contos e ditos ? penso que não... David, faz de modo, que não te afastes do nosso convivio. . um abraço, deste pseudo-poeta, *
Tenho andado arredia, mas é o tempo que me foge... Fui até ao meu amado Porto, e agora parece que não chego para tudo o que esta semana exige.
Li todos estes poemas, maravilhei-me com as fotos do teu mar e até achei o ruivo bastante simpático... Tu inspiras mar e exalas poesia. O que é uma extraordinária maneira de existir.
No silêncio do mar se escutam Revoltosas marés a lacrimejar Lágrimas que saltaram das ondas Deslizaram na face Pousaram nos lábios Onde a lingua as sorveu, e á angustia que se assomava por aí Um olhar se sorriu ,o mar se acalmou E em pensamento , no batel se navegou E ao som das marés,simplesmente...bailou
Eram quase duas horas da manhã e eu perguntei-lhe se queria comer alguma coisa. Disse que sim. Mas que estava com muita pressa.
Enquanto vestia a gabardina, trouxe-lhe uma sanduíche de fiambre um copo de vinho uma fatia de bolo-rei. Estava de pé comia como se fosse a primeira vez desde a infância.
- Há quantos anos deixa cá ver há quantos anos é que eu não comia bolo-rei? Este é bom, sabe a erva-doce e a ovos. (Caíam-lhe migalhas aparava-as com a outra mão em concha)
- Comes outra fatia, camarada?
- Isso não. Estou atrasado já. Mas se ma embrulhasses...
Através da janela do quarto às escuras fico a vê-lo atravessar a Rua da Creche seguir pela Rua dos Lusíadas.
Nenhum de nós sabia que estava já erguida a pirâmide do silêncio à espera dele num breve prazo.
Quando talvez o gosto do bolo-rei mais forte do que nunca tivesse ainda na boca.
* sininho , porto, porto, a sempre invicta cidade, que impere o bom senso, naquele belo casario, , neste cantinho existe um mar doce, para temperar o sal de Pessoa. * xi *
* rosa dourada/ondina azul , são verdes as ondas do mar, e, azuis, brancas, amarelas, são tão lindas, são tão belas, lembra uma rosa a bailar, , ondulantes jinos *
* Um Momento , e o momento chegou, num batel acalmado, em silencio escutado, assomando seus lábios, revoltosos sábios, dos sorrisos do mar, navegar, navegar . . . , vagas de jinos *
* GarçaReal , na quente lareira, do meu coração, a garça ausentada, em retalhado lago, percorre minhas veias, sanguínea corrente, de ausência, presente, , marés de jinos *
* maria * para ele * A morte saiu à rua num dia as sima Naquele lugar sem nome pra qualquer fim Um a gota rubra sobre a calçada cai
E um rio de sangue dum peito aberto sai O vento que dá nas canas do canavial E a foice duma ceifeira de Portugal E o som da bigorna como um clarim do céu Vão dizendo em toda a parte o pintor morreu Teu sangue, Pintor, reclama outra morte igual Só olho por olho e dente por dente vale À lei assassina à morte que te matou Teu corpo pertence à terra que te abraçou Aqui te afirmamos dente por dente assim Que um dia rirá melhor quem rirá por fim Na curva da estrada há covas feitas no chão E em todas florirão rosas duma nação * inté *
58 comentários:
Posso bailar contigo??
bjinho
Gosto imenso desta canção da Dulce Pontes!! E gosto muito do teu poema...
navegar? navegava sim, 'nhora!
e a Mimosa aí está, impávida e serena à espera das crianças que brincam com ela
ai o mar, o mar
salgado
quanto do teu sal, são lágrimas de portugal...
e nessa bruma rebentada vai um beijo com néova para ti
POeta
O "mimosa" também já bailou na minha sony.
Quem lhe pode resistir?
Beijos
navego em ti
embrulhada em marés
de sonhos e de amor
vem tal qual és
aos meus braços senhor
angústia retalhada
teus lábios tocarei
paixão afogueada
e contigo bailarei
abraço
*
as velas ardem ate ao fim
,
baila, baila comigo,
ao som do mar amigo,
sê meu porto de abrigo,
,
jinos abrigados na falésia,
*
*
Paula Raposo
,
paulinha,
,
só mimos . . . me dás,
,
marés saudáveis, deixo-te
*
*
gaivota
,
navegar, navegar
no barquinho do rebola . . .
,
linda
está dificil postar o video da dulce, é por ser artesanal ou longo, 6,35 minutos, vou tentando.
,
cabozes da prainha
*
*
Rosa Maria
,
quem diria, quem diria,
o elitismo, na mimosa,
elegante, vaporosa,
bailou com a alta tecnologia,
,
ondas dançarinas em ti,
*
*
Maria Luar
,
bailarei,
nos teus sonhos,
nas marés retalhadas,
navegando contigo,
em embrulhados abraços,
,
abraço de iodo
*
Li, escutei, entendi
beijos nossos
luna
*
multiolhares
*
se nós ouvimos e lemos,
não podemos ignorar . . .
,
beijos daqui
*
E as ondas agitadas
a parecerem as nuvens
do céu
lá vão
de encontro
ao teu ...batel...
Mas olha que o mar
pode ser cruel!...
Beijinhos
o barquinho do rebola cheio de cabozes...e eu aqui à espera do vídeo!
não te chateies com isso, se não der, não deu...
aquece o teu coração
no calor da tua voz
vai dizer à multidão
que a amizade somos nós!
vês, tão lindo
envio-te um beijo
em cada maré
*
marias
,
o mar é meigo,
não é mau, nem cruel,
invenção do poeta,
casou o cruel com batel,
o mar é humano,
quer respeito,
tem aqueles dias,
"do estar sózinho"
não quer barcos,
com quilhas perfurantes . . .
,
pilipares
*
*
gaivota
*
e o mar que se agita,
ao ver-te tão bonita,
corando de desejo,
envia-te um beijo,
em cada maré,
,
xi
*
Olá.
Não te preocupes com o livro. Preocupa-te, isso sim, em dar-nos o prazer de ler estes tão belos trabalhos como só tu sabes fazer. Curtinhos, mas cheios de conteúdo. Isto é que é importante.
Estou aqui a ver "as velas ardem até ao fim" e é com bastante mágoa que não sei o motivo que as levou a zangarem-se comigo. Sempre tive por elas muita admiração. Aliás, elas foram das primeiras bloguistas que eu conheci. Agora, que estou a deixar os blogues, pois tenho outros afazeres, levo comigo este grande desgosto: não saber em que altura e por que motivo elas estão chateadas comigo. Mas tenho a certeza, elas estão zangadas comigo. Mas, sinceramente, não sei o motivo. De qualquer forma, eu aproveito esta oportunidade, caso tenha cometido algum erro, pois o português escrito também nos falseia de vez em quando, para lhes pedir perdão.
Até sempre
David Santos
*
david santos
*
relativo ao português,
a quem o dizes, já me aconteceu,
,
não sei se erro, mas há 2 anos
que noto que passas por vários
blogs, com muito respeito e na
maior lisura,como é timbre dos sonhadores,
as velas ardem até ao fim, já
te conhece há muito tempo, e
tem todo o perfil de apaixonada
deste virtual clube, nesta infindável estrada, sendo um blog
que visito e sou bem recebido,
contos e ditos ? penso que não...
David, faz de modo, que não te
afastes do nosso convivio.
.
um abraço, deste pseudo-poeta,
*
Com a língua?
Ehehe!!!!
Gostei.
Grito d'alma?...
Parece-me que são águas muito revoltas as tuas, Poeta, para serem navegadas...
Beijinho
*
MEU DOCE AMOR
*
Com a língua?
,
se é para a desgraça ...
vamos a ela,
Ehehe!!!!
,
ternurentes jinos
*
*
Sol da meia noite
,
Grito d'alma?...
,
não . . .
,
grito, de edvard munch,
,
revoltos jinos
*
Bailar em cada onda, ritmo do mar (a)mar...
Beijinho*m*
*
Maria P.
*
ritmo ondulado,
,
ji
h
*
Ah! Como é entorpecedor sentir angústia de alguém. Tenho sentindo isto! Como sufoca! Sorte tua, teres um batel pra bailar!
Beijos!
Sinto-me bailando...
Amigos.com
Fala-se muito em virtual ultimamente
Mas o que é essa tal virtualidade
Será que é o não ver pessoalmente
Não será o virtual, realidade?
Há ternura, encanto e alegria
Nos versos que nos chegam pelo ecrã
Tantos alegram meus dias
Enchem de luz minhas manhãs
Uns acalentam minha alma
Dizendo: não fique triste
São palavras que me acalmam
Quando meus dias são tristes
Amigos.com são tão reais
Eu os sinto, como a vida a pulsar
São flôres, companheiros leais
que enfeitam esse meu caminhar
Ps: Tudo de bom que vc me fizer, faz minha vida ficar mais bela
Pra ti, um carinho sincero e meus votos de BOAS FESTAS!
Beijo na alma
Vim bailar no teu batel e deixei-me embalar nas ondas do teu corpo.
Acalentei sonhos, mergulhei em ilusões e reancenderam as paixões
leva-me contigo
abraço
E eu deixo-te aqui a cantiga toda....
Canção Do Mar
Fui bailar no meu batel
Além do mar cruel
E o mar bramindo
Diz que eu fui roubar
A luz sem par
Do teu olhar tão lindo
Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo
Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo
Inté
(só falta um bocadinho assim...)
Tá benheeee...
Ehehe!!!Retalhei a angústia...
*
Gerlane
,
e o mar, imenso,
imensidão sufocante,
,
um bailado de beijos, para ti,
*
*
Menina do Rio
,
fiquei sentido,
,
tudo de bom para ti,
*
jinos
*
*
maria luar
*
linda,
mergulha em realidades,
e vais sentir-te melhor,
,
jinos de carinho,
*
*
maria
,
á não sei quantos quinquénios,
que cantei esta canção no,
teatro chaby pinheiro – sitio
,
inté
*
*
MEU DOCE AMOR
,
Tá benheeee...
,
tásse ...
*
ji
*
*
MEU DOCE AMOR
,
Ehehe!!!Retalhei a angústia...
,
ultimo retalho,
é mais barato,
*
xi
*
Tenho andado arredia, mas é o tempo que me foge...
Fui até ao meu amado Porto, e agora parece que não chego para tudo o que esta semana exige.
Li todos estes poemas, maravilhei-me com as fotos do teu mar e até achei o ruivo bastante simpático...
Tu inspiras mar e exalas poesia.
O que é uma extraordinária maneira de existir.
Abraço, Poeta.
Do mundo real só quero a poesia que tu exalas em maresias sufocantes. Vem ao meu luar e deixa a tua luz inundar-me o céu.
Abraço
:)
Fui bailar, e que bela onda para bailar(2ª foto)!!!
Beijinho,
Passei para te ler e deixar-te um beijo.
Angústia retalhada, repartida entre ti e mim percorre corpos e aloja-se nas asas do pensamento para se refugiar da vida.
Nesta noite tão gelada, tão fria,aqui à beira da lareira deixo
Um bjgrande aqui do frio
No silêncio do mar se escutam
Revoltosas marés a lacrimejar
Lágrimas que saltaram das ondas
Deslizaram na face
Pousaram nos lábios
Onde a lingua as sorveu,
e á angustia que se assomava por aí
Um olhar se sorriu ,o mar se acalmou
E em pensamento , no batel se navegou
E ao som das marés,simplesmente...bailou
Beijo de linda madrugada
(*)
E porque já é dia 19 de Dezembro...
É a nossa homenagem ao camarada José Dias Coelho.
VIAGEM ATRAVÉS DE UMA FATIA DE BOLO-REI
Corria o ano de 1961.
Estávamos à porta do Natal.
Eram quase duas horas da manhã
e eu perguntei-lhe
se queria comer alguma coisa.
Disse que sim. Mas que
estava com muita pressa.
Enquanto vestia a gabardina, trouxe-lhe
uma sanduíche de fiambre
um copo de vinho
uma fatia de bolo-rei.
Estava de pé
comia como se fosse a primeira vez
desde a infância.
- Há quantos anos
deixa cá ver
há quantos anos é que eu não comia
bolo-rei?
Este é bom, sabe a erva-doce
e a ovos.
(Caíam-lhe migalhas
aparava-as com a outra mão
em concha)
- Comes outra fatia, camarada?
- Isso não.
Estou atrasado já.
Mas se ma embrulhasses...
Através da janela
do quarto às escuras
fico a vê-lo atravessar a Rua da Creche
seguir pela Rua dos Lusíadas.
Nenhum de nós sabia
que estava já erguida a pirâmide do silêncio
à espera dele
num breve prazo.
Quando talvez o gosto do bolo-rei
mais forte do que nunca
tivesse ainda na boca.
Mário Castrim
Inté, distraído....
Navego nas palavras que os teus dedos acariciaram.
Feliz Natal, Poeta.
Como seia bom entrar nessa onda, que com fúria beija o areal...
Lindas as fotos e o poema. Jinhos mil
*
sininho
,
porto, porto,
a sempre invicta cidade,
que impere o bom senso,
naquele belo casario,
,
neste cantinho
existe um mar doce,
para temperar o sal de Pessoa.
*
xi
*
*
maria luar
,
sorver a maresia,
em luz sufocante,
no luar amante,
da real poesia ,
,
exaladas conchinhas
*
*
MEU DOCE AMOR
,
:)
,
pilipares
*
*
rosa dourada/ondina azul
,
são verdes as ondas do mar,
e, azuis, brancas, amarelas,
são tão lindas, são tão belas,
lembra uma rosa a bailar,
,
ondulantes jinos
*
*
Um Momento
,
e o momento chegou,
num batel acalmado,
em silencio escutado,
assomando seus lábios,
revoltosos sábios,
dos sorrisos do mar,
navegar, navegar . . .
,
vagas de jinos
*
*
Dulce
*
um outro,
para ti,
num golpe de asa,
de gaivota,
na rota,
de uma duce, dulce,
,
estrelinhas do mar
*
*
GarçaReal
,
na quente lareira,
do meu coração,
a garça ausentada,
em retalhado lago,
percorre minhas veias,
sanguínea corrente,
de ausência, presente,
,
marés de jinos
*
*
maria
*
para ele
*
A morte saiu à rua num dia as sima
Naquele lugar sem nome pra qualquer fim
Um a gota rubra sobre a calçada cai
E um rio de sangue dum peito aberto sai
O vento que dá nas canas do canavial
E a foice duma ceifeira de Portugal
E o som da bigorna como um clarim do céu
Vão dizendo em toda a parte o pintor morreu
Teu sangue, Pintor, reclama outra morte igual
Só olho por olho e dente por dente vale
À lei assassina à morte que te matou
Teu corpo pertence à terra que te abraçou
Aqui te afirmamos dente por dente assim
Que um dia rirá melhor quem rirá por fim
Na curva da estrada há covas feitas no chão
E em todas florirão rosas duma nação
*
inté
*
*
Ana
*
serás o meu prontuário,
o manual das minhas frases,
,
jino de amizade
*
*
Maria Clarinda
,
surfa,
na boa onda,
. . . da vida . . .
,
ondas, de surfados jinos.
*
Posso imaginar o barulho desta onda ao bater na areia!
*
pitanga
,
não chega á praia,
,
bate em nós,
e enche-nos a alma,
,
xi
*
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